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Cotidiano
Inquérito do MP investiga maus-tratos contra mais 34 alunos da unidade de ensino
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Torturas na escolinha Colmeia Mágica começaram em 2013 | Reprodução/Google Street View
O segundo inquérito do caso da escolinha Colmeia Mágica investiga novas denúncias de maus-tratos contra mais 34 alunos. As investigações apontam que as torturas teriam começado em 2013. O inquérito aberto em 2022 a pedido do Ministério Público (MP) ainda não foi concluído.
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Após a repercussão do caso na mídia, pais de alunos relataram à polícia que perceberam em seus filhos mudanças de comportamento e lesões corporais no mesmo período em que estudavam na escolinha, localizada na cidade de São Paulo. O texto conta com informações do "G1".
Mesmo sem provas como fotos e vídeos, estima-se que cerca de 34 crianças foram torturadas por Roberta Serme, diretora, Fernanda Serme, coordenadora, e Solange Hernandez, funcionária da escola. No momento, a Promotoria investiga se elas tiveram ajuda das professoras nessas supostas torturas.
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Sem saber informar o número de vítimas, 11 ex-funcionários revelaram neste segundo inquérito que os castigos começaram há mais de dez anos. Segundo relatos, as técnicas de tortura incluíam prender as crianças em banheiros escuros, ficar de pé por horas e comer o próprio vômito.
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Além dos castigos físicos, outras testemunhas lembraram que os alunos comiam quase sempre a mesma comida em um único prato sujo, compartilhado entre outras crianças.
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Roberta Serme, diretora e dona da Colmeia Mágica, foi condenada a 49 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime inicial fechado e 1 ano e 4 meses de detenção em regime semiaberto.
A irmã dela, Fernanda Serme, coordenadora, professora e sócia da escolinha, recebeu pena de 13 anos e 4 meses de detenção em regime inicial semiaberto.
Solange Hernandez, funcionária da escola, foi condenada a 31 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão, em regime inicial fechado, e 8 meses de detenção em regime semiaberto.
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As sócias proprietárias da Colmeia Mágica estavam presas preventivamente desde abril de 2022 por decisão da Justiça. A empregada responde solta à condenação. Elas sempre negaram os crimes.
*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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