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Cotidiano
No sábado, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu ser necessário aumentar os investimentos públicos
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Logo após a declaração de Haddad, a agenda oficial do ministro foi atualizada | José Cruz/Agência Brasil
O ministro Fernando Haddad (Fazenda) negou nesta segunda-feira (20) que as alas política e econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estejam divididas em relação à proposta da nova regra fiscal para substituir o teto de gastos.
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Segundo ele, "toda decisão é técnica e política".
"Não vejo essa divisão no governo, ala política e ala econômica, nem sei do que se trata, fui candidato à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores. Sou de que ala? Não faz sentido esse tipo de divisão, toda decisão é técnica e política, ainda mais uma decisão dessa importância, por isso que é o presidente da República que dá a última palavra", afirmou.
No sábado (18), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), publicou mensagem nas redes sociais defendendo ser necessário aumentar os investimentos públicos. Isso significa que a proposta de novo marco fiscal deveria ser flexível em relação a certos gastos, segundo ela.
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Haddad também disse que realizará "reuniões prévias preparatórias" no início desta semana com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), líderes do Congresso Nacional, além de economistas para ampliar as discussões sobre a regra fiscal.
O titular da Fazenda confirmou a orientação dada pelo presidente Lula depois da reunião realizada no Palácio do Planalto na última sexta-feira (17), conforme antecipado pela Folha.
"O presidente [Lula] orientou que antes do anúncio oficial fossem feitas algumas conversas importantes com os presidentes das duas Casas [Arthur Lira, da Câmara, e Rodrigo Pacheco, do Senado], com os líderes, com alguns economistas que não fossem de mercado para evitar contágio, informação privilegiada, essas coisas que a gente tem de resguardar", disse.
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"E também que a gente pudesse falar com Jaques Wagner, [José] Guimarães, com o líder do governo no Congresso [senador Randolfe Rodrigues]. Vamos agendar hoje [segunda] essas reuniões que devem acontecer entre hoje e amanhã [segunda e terça]", acrescentou.
Logo após a declaração de Haddad, a agenda oficial do ministro foi atualizada. Entre os novos compromissos pautados na manhã desta segunda, estão reuniões sobre a regra fiscal com o deputado federal José Guimarães, líder do governo na Câmara, e com o senador Jaques Wagner, líder do governo no Senado.
De acordo com Haddad, Lula mantém a intenção de anunciar o desenho da nova regra fiscal antes de sua viagem para a China, agendada para o dia 25.
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