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Engenheiro Daniel ao lado da vice-prefeita Érica Franquini durante coletiva de imprensa sobre o caso | Ricardo Vaz/PMTS
A cidade de Taboão da Serra vive dias agitados com a sua política local dominando o cenário nacional. Nesta segunda-feira (17/2), o atual prefeito do município, Engenheiro Daniel (União Brasil), comentou a operação policial realizada na cidade em relação ao atentado forjado contra o ex-prefeito Aprígio (Podemos).
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Engenheiro Daniel desabafou durante coletiva de imprensa e disse que “tinha certeza que era um atentado forjado”.
Além disso, o chefe do Executivo, eleito em segundo turno após uma eleição tensa na cidade, complementou dizendo que recebeu ataques. "Eu tinha que pedir para algumas pessoas irem ao mercado para comprar uma mistura, alguma coisa, porque não tinha condição de sair de casa".
Os filhos de Engenheiro Daniel também ficaram sem ir à escola em meio à polêmica, de acordo com o político.
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Na manhã de segunda-feira, a operação Fato Oculto movimentou a cidade já nas primeiras horas do dia. Policiais cumpriram dois mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão em Taboão da Serra.
Os agentes cumpriram mandados na casa de três ex-secretários municipais: José Vanderlei Santos, ex-secretário de Transportes, Ricardo Rezende Garcia, ex-secretário de Obras e Valdemar Aprígio, ex-secretário e irmão do ex-prefeito, preso preventivamente por portar uma arma sem documentação.
A Polícia Civil de Taboão da Serra e o Ministério Público (MP) afirmam que ainda não há provas de que o ex-prefeito da cidade, José Aprígio da Silva (Podemos), de 72 anos, soubesse do plano de forjar um atentado contra ele.
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A polícia diz que o ataque foi arquitetado para que Aprígio conseguisse destaque e, consequentemente, a reeleição.
Em entrevista a jornalistas, representantes da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo afirmaram que a hipótese de fraude começou a ser investigada a partir de uma delação premiada de um dos atiradores.
Na casa do ex-prefeito Aprígio, os policiais apreenderam R$ 320 mil em espécie.
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A tentativa de homicídio ocorreu em 18 de outubro do ano passado contra José Aprígio, que na época era prefeito de Taboão da Serra. No veículo também estavam seu motorista, um fotógrafo e um secretário. Eles não se feriram.
Três dias depois, em 21 de outubro de 2024, a polícia prendeu um dos suspeitos de atirar em Aprígio. Segundo seus assessores, o tiro perfurou o vidro blindado e atingiu Aprígio, causando a fratura de sua clavícula. Estilhaços da bala ficaram alojados no corpo dele.
Ele chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Akira Tada, em Taboão da Serra, mas logo foi transferido ao Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, em São Paulo, onde foi internado na UTI.
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Pelo menos seis tiros foram disparados em direção ao veículo do ex-prefeito. O delegado Hélio Bressan, em entrevista à Gazeta na época, informou que o tiro que acertou Aprígio tinha características de ter sido disparado por um fuzil.
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