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Cotidiano
Ventos tiveram força de furacão em alguns bairros; entenda por que fenômeno é tão temido por meteorologistas
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Vento teve força de furacão em alguns bairros de São Paulo | Ranimiro/Depositphotos
A tempestade que atingiu São Paulo na noite de sexta-feira (11/10) é uma das mais temidas pelos meteorologistas ao redor do mundo pelo alto potencial de vendavais intensos e destrutivos. O alerta foi feito pela MetSul, empresa especializada em meteorologia.
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Segundo os especialistas da MetSul, a capital paulista não foi atingida apenas por um forte temporal, mas pelo o que se descreve na ciência meteorológica como tempestade severa. A situação causou queda de energia em vários bairros e cidades da região, além de desabastecimento de água. Pelo menos sete pessoas morreram.
O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (NWS) descreve uma tempestade como severa se produz rajadas de vento de pelo menos 93 km/h, granizo de 2,5 centímetros ou mais de diâmetro ou tornado.
“O vento excedeu com folga o patamar mínimo para a categorização de uma tempestade severa”, explicou a empresa
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Os radares revelaram uma configuração eco em arco que avançou de oeste para leste, que se intensificou pouco antes de atingir a área da Grande São Paulo entre o fim da tarde e o começo da noite de sexta-feira.
Os ventos mais fortes foram registrados na zona sul, que chegou a 107 km/h. As rajadas, porém, foram fortes a intensas em toda a capital paulista.
Houve registro de rajadas de 89 km/h no Aeroporto do Campo de Marte, 87 km/h na Lapa, 85 km/h em Santana, 81 km/h em Mauá, 78 km/h em Congonhas e 75 km/h no Mirante de Santana.
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“É muito provável que, pela topografia da cidade e os vídeos analisados pela MetSul, que em alguns pontos do sul da capital paulista o vento tenha passado de 120 km/h, ou seja, rajadas com força de furacão, embora não tenha sido um furacão o fenômeno causador do vento”, informou ainda a instituição.
Segundo a MetSul, O vento forte na Capital na última sexta foi decorrência principalmente de contraste térmico entre massas de ar, o que costuma ser a causa de ondas de vendavais no Sul do Brasil. O fenômeno não está presente nos temporais comuns de verão que ocorrem em São Paulo, resultantes apenas de calor e umidade.
O avanço do ar mais frio sobre o ar quente, com a rápida troca de massas de ar, foi o fator determinante para que o temporal viesse com vendaval forte na Capital e no interior de São Paulo.
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