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Expectativa é que o sistema de teleféricos possa atender cerca de 3,2 mil passageiros por hora em cada um dos sentidos | Divulgação/SP Urbanismo
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), estuda e planeja um projeto-piloto para instalar um teleférico como alternativa de transporte para a região da Brasilândia, na zona norte da cidade.
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A ideia é da vereadora Sandra Santana (MDB), que quer alterar o projeto de Lei n.º 13.241/2001, para incluir o transporte por teleférico como modalidade de transporte coletivo na capital paulista. O texto foi apresentado na Câmara no fim de janeiro.
“Você que é da região da Brasilândia, que mora em um lugar bem alto, estou aqui com a vereadora Sandra Santana, nossa querida. Estamos aqui fazendo um projeto bacana, viu? Não vou contar, não. Logo, logo vocês vão ver”, diz Nunes em um vídeo publicado pela vereadora, no Instagram, na quarta-feira (26/3).
A expectativa é que o sistema de teleféricos possa atender cerca de 3,2 mil passageiros por hora em cada um dos sentidos. O volume de pessoas foi calculado pensando na previsão de somente 15 segundos de intervalo entre cada veículo, contando com a agilidade no transporte.
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Segundo o projeto de lei (PL) 32/2025, da vereadora, a Brasilândia seria o local escolhido por ter “uma topografia acidentada e uma forma geométrica que se eleva abruptamente em relação ao restante da cidade, tornando o acesso e a mobilidade extremamente desafiadores”.
A estimativa é de que a obra custe cerca de R$ 1 bilhão.
De acordo com técnicos da SP Urbanismo, responsável pelo estudo, a possibilidade é que a linha conte com ao menos uma parada intermediária, próxima ao Terminal Vila Nova Cachoeirinha.
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Caso saia do papel, a estação de embarque ficará na avenida Cantídio Sampaio e a parada final será perto do CEU Paz, na parte alta da Brasilândia.
A criação de teleféricos foi uma das principais propostas de Pablo Marçal (PRTB) nas eleições municipais de 2024. A ideia foi alvo de polêmica na campanha e chegou a ser tema dos debates entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo.
Na época, o prefeito disse que não iria prometer “nada mirabolante” para a cidade, em uma crítica ao adversário.
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Para o UOL, Nunes afirma que sua proposta difere da sugestão de Marçal, pois não ligaria regiões diferentes e distantes da cidade, mas pontos baixos e altos do mesmo bairro, como ocorre no Rio de Janeiro.
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