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Cotidiano
Caio Belazzi, estudioso do ramo tecnológico, afirma que ações em conjunto entre os dois aspectos podem trazer evolução na questão relacionada ao número de pessoas em situação de rua
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Há seis anos, o especialista em tecnologia faz parte do corpo de colaboradores da Alpop | Divugalçao
De acordo com o último censo que computou dados sobre o número de pessoas em situação de rua, a cidade de Santos possuía 876 habitantes nessa situação em seu território em 2019. Apesar da distância temporal e os problemas vividos neste intervalo de tempo, o cientista da computação e atual CEO da empresa Alpop, Caio Belazzi afirma que a solução para esse problema de segurança pública continua sendo a mesma: a tecnologia.
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Para o especialista no ramo tecnológico, a questão se intensificou por conta de problemas sanitários e decisões políticas atreladas a economia no âmbito nacional.
“Estudiosos do tema afirmam que há uma correlação entre os ciclos econômicos no Brasil e a Covid-19, com o fenômeno do aumento da população de rua. Em relação aos ciclos econômicos, é notável o avanço agudo da inflação, enquanto a renda do trabalho não acompanhou na mesma proporção”, explicou.
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Caio também afirma que antes de qualquer aplicação que envolva o uso inteligente de alguma tecnologia, é necessário que o poder público, em qualquer que seja a esfera, articule e crie ações de habitação, educação, saúde e geração de renda.
Segundo ele, apenas após essas realizações, que tem sido um desafio para qualquer gestão, é possível colocar a tecnologia da informação, a aprendizagem de máquina e a própria inteligência artificial (IA) em campo.
“É preciso lembrar: os fenômenos são cada vez mais dinâmicos e as políticas públicas precisam acompanhar esse ciclo de feedback orientado por dados e de melhoria contínua.”,disse.
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Entre os principais exemplos dos mecanismos citados, Belazzi comenta que é possível melhorar o método de retirar e acolher as pessoas através de tecnologia. Desse modo, um sistema de registro de dados e análise dos mesmos poderiam ajudar a estabelecer qual a probabilidade daquele indivíduo voltar para a situação de rua e, com isso, auxiliar a definir ações preventivas e não reativas para evitar tal situação.
Além disso, ele acredita que é possível utilizar a famosa inteligência artificial para programar câmeras que fazem reconhecimento facial, identificando população em situação de rua. “ Com isso, é possível entregar benefícios para toda uma gama de sujeitos que hoje não são contempladas, afinal, as estatísticas oficiais estão baseadas nos dados do CADUNICO e, portanto, muitas pessoas em situação de rua não estão informadas no cadastro.”, explicou.
LUZ NO FIM DA TUNEL.
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Mesmo com a situação, Belazzi acredita que o tema tem ganhado algum tipo de espaço entre as principais preocupações do país. No entanto, ele confirma que a publicação do Relatório Preliminar sobre a População em Situação de Rua em 2023 é um passo importante, mas ainda precisa ser feito mais.
“As políticas públicas estão em constante desenvolvimento e implantação em diferentes esferas. No entanto, elas têm sido insuficientes para tratar a questão adequadamente. Uma sociedade civilizada não pode permanecer indiferente a um número tão elevado de pessoas em situação de rua. O Governo Federal, sendo um dos principais indutores de políticas públicas, têm um papel crucial.
Em suma, o conteúdo presente no relatório divulga e oferece dados acerca do tema em âmbito nacional
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DEDICAÇÃO AO MUNDO TECNOLÓGICO.
Caio Belazzi voltou toda a sua vida para o estudo de soluções que pudessem melhorar a vida das outras pessoas. Ele tem formação em Ciências da Computação pela Unesp e também é mestre em Inteligência Artificial, título que conquistou na mesma instituição que fez sua graduação.
Em meados de 2005, Belazzi fundou a Caiena Tecnologia e Design, onde desenvolveu uma parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) atuando como consultor e fornecendo dados para a política pública de esportes da Prefeitura Municipal de São Paulo, além de participar ativamente do setor educacional da gestão administrativa da Capital Paulista com a coleta de informações.
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Há seis anos, o especialista em tecnologia faz parte do corpo de colaboradores da Alpop. De modo geral, a fintech, termo que define uma empresa que junta o setor tecnológico e financeiro dentro das suas ações e serviços, facilita a entrada de moradia por aluguel para pessoas que recebem até seis salários mínimos. “Alpop impactou a vida de mais de 5.000 famílias, em 23 estados e mais de 100 municípios pelo Brasil”, finalizou.
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