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Cotidiano
Dentre esse total, 48 são escolas de ensino médio
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Sala de aula | Robson Ventura/Folhapress
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) divulgou que o estado de São Paulo tem atualmente 81 obras paradas ou atrasadas na área da educação. Dentre esse total, 48 são escolas do ensino médio - oito delas estão na capital e uma em Itapevi, na região metropolitana.
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A escola José Monteiro Boanova, no Alto da Lapa, Zona Oeste, tem uma obra contratada em 2016 para combater incêndios. O orçamento era de R$ 99 mil. O estado pagou R$ 41 mil e a obra está atrasada desde 2021.
Com 128 anos de história, a Escola Estadual São Paulo, ou Colégio São Paulo, na região central da capital, como é mais conhecido, já foi chamada de escola modelo de ensino público. Metade da sua estrutura está em condições precárias.
A quadra de esportes divide o terreno entre a parte que está funcionando e recebe cerca de 300 alunos do ensino médio e o lado que virou um prédio abandonado. A única barreira contra invasão do local é feito por galhos de árvores - pedaços das grades foram arrancados e roubados. O jardim virou matagal e depósito de lixo.
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De acordo com informações do portal G1, os funcionários preferem não falar sobre sobre a situação, que começou a se degradar em 2019, quando metade do prédio foi cedido à Polícia Militar.
Há cinco meses, a chuva interrompe as aulas em algumas salas da Escola Estadual Américo Valentin Cristianini, em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. O conserto não foi feito, mas o dinheiro foi gasto.
Dados do Tribunal de Contas do Estado apontam que a reforma do telhado custaria quase R$ 120 mil. O estado pagou a uma construtora quase todo o valor, R$ 108 mil, mas a chuva dentro da sala continua.
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Ao todo, ainda de acordo com os dados do TCE, o estado de São Paulo contabiliza 191 obras atrasadas de modo geral.
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