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Cotidiano

Obras atrasadas ou paralisadas somam mais de R$ 19 bilhões em SP

Segundo o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), quase 700 obras estão paradas ou atrasadas em São Paulo

Natália Brito

31/01/2023 às 13:45  atualizado em 31/01/2023 às 14:00

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Obras Monotrilho 17 Ouro inacabada

Obras Monotrilho 17 Ouro inacabada | Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo

O Rodoanel e o Monotrilho estão entre as quase 700 obras paradas ou atrasadas de São Paulo, segundo o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A maioria dos canteiros com problemas está na área da educação.

De acordo com o portal “G1”, o avanço das obras do Rodoanel Norte chegou ao bairro de Perus há cerca de cinco anos e não evoluiu. Os primeiros túneis estão inacabados e bloqueados pelo mato.

Segundo mostrou o SP2, algumas pistas estão abertas na mata com áreas verdes cortadas por esqueletos de viadutos, e o caminho está intransitável. No único trecho com asfalto, no limite entre a cidade de SP e Guarulhos, a parte da via cedeu.

As áreas debaixo dos viadutos estão repletas de lixo, entulho e resíduos de fábricas. O progresso parou para quem mora perto da obra.

As obras consumiram R$ 3,9 bilhões.

No ano passado, um leilão chegou a ser marcado para a contratação de um consórcio que consiga transformar trechos do asfalto abandonados em uma estrada. Mas o processo acabou adiado. Agora, o governo de São Paulo marcou uma nova data para o leilão: 14 de março.

Monotrilho

A linha 17-Ouro do Monotrilho, é outro exemplo de atraso: quase oito anos de obra parada. Também consumiu dinheiro público nos últimos dez anos e ainda não transportou nenhum passageiro.

O Tribunal de Contas do Estado diz que São Paulo tem 261 obras atrasadas e 501 obras paralisadas. Contratos que chegam a R$ 19,8 bilhões.

O descumprimento dos contratos são um dos principais motivos para os atrasos.

UBS

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Obras em menor escala, mas que afetam diretamente a vida da população, também sofrem com o atraso. A primeira unidade de saúde no Parque Laguna, em Taboão da Serra, na região metropolitana, é um exemplo dessa situação.

O serviço é do município, e a obra está sendo paga pelo estado. A placa na frente da construção é antiga: “Em breve nova UBS”.

O prazo de entrega está coberto, o mato cresceu, e a laje ficou incompleta. A obra está neste estado desde o começo de 2021. Existe até foto da unidade básica de saúde pronta.

A Prefeitura de Taboão da Serra informou que foram constatados problemas que comprometem a obra. Por isso pediu à Justiça que ela seja demolida. Disse também que estuda a implantação de uma nova UBS na região.

Sobre o relatório do TCE, o governo do estado disse que busca soluções para destravar as obras paradas.

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