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Cotidiano

Taxa de desemprego volta a crescer e fica em 8,6% em fevereiro

É o menor valor para este período desde 2015 quando o indicador estava em 7,5%

Natália Brito

31/03/2023 às 10:47  atualizado em 31/03/2023 às 10:48

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Segundo o IBGE, o crescimento do desemprego no trimestre encerrado em novembro é sazonal

Segundo o IBGE, o crescimento do desemprego no trimestre encerrado em novembro é sazonal | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

A taxa de desemprego ficou em 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro, informou nesta sexta-feira (31) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É o menor valor para este período desde 2015 quando o indicador estava em 7,5%.

Conforme o órgão, o indicador apresentou cresceu em relação ao trimestre encerrado em novembro (8,1%), o período anterior da série histórica comparável da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

Segundo o IBGE, o crescimento do desemprego no trimestre encerrado em novembro é sazonal e mostra que o processo de recuperação do mercado de trabalho após a pandemia já chegou ao fim.

"Voltar a ter crescimento da desocupação nesse período pode sinalizar o retorno à sazonalidade característica do mercado de trabalho", explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

"Se olharmos retrospectivamente, na série histórica da pesquisa, todos os trimestres móveis encerrados em fevereiro são marcados pela expansão da desocupação, com exceção de 2022." No ano passado, a taxa de desemprego fechou o trimestre encerrado em fevereiro em 11,22%.

Segundo o IBGE, o Brasil teve 9,2 milhões de desocupados no trimestre encerrado em fevereiro. O número representa um crescimento de 5,5%, ou 483 mil pessoas, em relação ao trimestre anterior.

Entre as categorias que mais perderam postos de trabalho, estão o empregado sem carteira no setor público (-14,6%), o empregado sem carteira assinada no setor privado (-2,6%) e o trabalhador por conta própria com CNPJ (-4,8%).

O número de empregados com carteira assinada no setor privado ficou estável após seis trimestres consecutivos de crescimento significativo.

Beringuy diz que a perda de postos de trabalho na administração pública também é natural nesta época do ano. "É possível observar, ao longo da série histórica, que no início de cada ano, há dispensa especialmente dos trabalhadores sem carteira contratados pela administração pública de forma temporária."

A evolução das estatísticas do emprego nos últimos trimestres, no entanto, é vista por analistas como indicadores de desaquecimento da atividade econômica. No quarto trimestre de 2022, o PIB brasileiro recuou 0,2%.

A população ocupada teve o segundo trimestre seguido de queda, após nove trimestres de crescimento ou estabilidade. Caiu 1,6%, ou 1,6 milhão de pessoas, em relação ao trimestre anterior.

O rendimento médio real do trabalhador foi estimado em R$ 2.853, estável frente ao trimestre encerrado em novembro. Houve aumento apenas nos setores de Alojamento e alimentação (6%) e Serviços domésticos (2,6%).

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