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Cotidiano
Indicadores atingiram, no ano passado, o nível mais alto na capital paulista desde 2012
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Tarcísio de Freitas | Isadora de Leão Moreira/Governo de SP
A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) ocultou os registros dos últimos três anos para o crime extorsão mediante sequestro no estado de São Paulo. Os dados são divulgados desde 1995 pela Secretaria de Segurança Pública.
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Os indicadores atingiram, no ano passado, o nível mais alto na capital paulista desde 2012.
A pasta afirmou que encontrou inconsistência nas informações, atualmente sob revisão, e que deve voltar a publicá-las em outubro.
A secretaria, atualmente chefiada por Guilherme Derrite, disse que os problemas foram detectados após um decreto de 2020 que reestruturou as delegacias antissequestro.
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A divulgação trimestral dos dados é obrigatória, mas só estão disponíveis, para quem for procurar, os dados até 2019. As informações ainda estavam disponíveis em março deste ano, de acordo com registro da plataforma Wayback Machine, do site The Internet Archive.
A falta das informações foi revelada pelo site Metrópoles e confirmada pela Folha de S.Paulo.
Em maio, o governo Tarcísio de Freitas anunciou uma auditoria para analisar dados criminais registrados no estado em 2022, último da gestão de Rodrigo Garcia (PSDB).
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A última atualização de informações de segurança no estado foi feita na quarta-feira (26), e revelou número recorde dos crimes de estupro e alta nos furtos no estado durante os primeiros seis meses do governo Tarcísio.
O crime de extorsão mediante sequestro consiste na restrição de liberdade de uma pessoa e a exigência de valores ou bens para um terceiro. A alta nos crimes de extorsão pode estar relacionada à popularização do Pix e a golpes com aplicativos de namoro.
A secretaria de Segurança Pública disse que ampliou ações de patrulhamento e investigação para combater os crimes de extorsão e roubo qualificado pela restrição de liberdade. Ainda, criou, em abril deste ano, um sistema de informações e prevenção a crimes financeiros, para monitorar dados desses crimes.
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Cada vez mais rentáveis para quadrilhas, crimes que envolvem aplicativos e o Pix dispararam no Brasil no ano passado. Dados do 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostraram que, no país, 208 estelionatos aconteciam a cada hora.
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