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Cotidiano
Reunião de emergência foi agendada após os atos golpistas e de vandalismo que ocorreram em Brasília no domingo (8)
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Tarcísio, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chegou a repudiar a violência no domingo | Divulgação/Governo de SP
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não deve comparecer à reunião que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou com governadores de todo o país, nesta segunda-feira (9), às 18 horas, em Brasília.
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A reunião de emergência foi agendada após os atos golpistas e de vandalismo que ocorreram em Brasília no domingo (8).
Pelo Twitter, Tarcísio, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chegou a repudiar a violência no domingo.
"Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções. Manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos. Não admitiremos isso em São Paulo", publicou.
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No entanto, de acordo com a assessoria de imprensa do governador, ele não irá a Brasília por causa de compromissos em São Paulo.
Segundo aliados do governador, ele permanecerá no estado para acompanhar a operação da Polícia Militar para desmobilizar acampamentos golpistas e para tratar da situação das chuvas que atingem cidades paulistas.
No fim de semana, porém, Tarcísio viajou a Balneário Camboriú (SC) para participar de um evento com empresários. Ao lado dele, o deputado estadual bolsonarista Frederico D'Avila (PL).
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No domingo, Lula esteve em Araraquara (SP) para prestar solidariedade às vítimas das chuvas. A cidade é administrada pelo petista Edinho Silva, que é próximo do presidente e fez parte da equipe da campanha presidencial.
A agenda do governador prevê uma reunião, nesta segunda, das 15h às 17h, com prefeitos de municípios afetados pelas chuvas. Em seguida, às 17h, está agendada uma reunião com os secretários Arthur Lima (Casa Civil), Lais Vita (Comunicação) e Lucas Ferraz (Negócios Internacionais).
Nesta segunda-feira, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, o bolsonarista Capitão Derrite (PL), afirmou à imprensa que irá cumprir a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de desmantelar os acampamentos golpistas em todo o país.
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Segundo Derrite, o estado tem 24 horas para cumprir a decisão e a ideia é usar o diálogo para que os bolsonaristas deixem os arredores do Comando Militar do Sudeste, na zona sul da capital. O secretário afirmou ainda que a orientação do governador é para que "isso seja feito de forma pacífica".
Na manhã desta segunda-feira, após 72 dias, o acampamento de manifestantes golpistas começou a ser desmontando pela Polícia Militar. Os acampados aceitaram os termos sem ressalvas, mas muitos reclamam e gritam contra Lula e os Poderes da República.
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