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Cotidiano
O ex-ministro destacou a relevância política do petista e sua 'conexão com o povo'
02/06/2022 às 09:41 atualizado em 02/06/2022 às 09:44
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Tarcísio Gomes | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ex-ministro lançado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para a disputa do Governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou nesta quarta-feira (1º) que não teria problemas em se relacionar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caso ele seja eleito e destacou a relevância política do petista e sua "conexão com o povo".
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"São dois titãs se enfrentando em uma eleição. Algo que nós nunca passamos. Um ex-presidente [Lula], um atual presidente [Bolsonaro]. Os dois maiores líderes políticos da história recente do Brasil. Duas pessoas que têm conexão direta com o povo", afirmou.
Segundo Tarcísio, "obviamente vai ter uma reprodução dessa polarização em todas as instâncias", inclusive na eleição ao governo paulista.
"Mas, passada a eleição, acabou. E aí precisa governar para todos", disse o ex-ministro da Infraestrutura, que participou de debate na sede do Sindhosp (sindicato patronal do setor privado de saúde).
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Pesquisa Datafolha de abril para o Governo de São Paulo mostrava, em um dos cenários, Fernando Haddad (PT) liderando com 29%, seguido por Márcio França (PSB), com 20%, Tarcísio, com 10%, e o governador Rodrigo Garcia (PSDB), com 6%.
Pouco conhecido pelos eleitores, o ex-ministro também apontou baixa rejeição, com 16%. O líder neste quesito é o ex-prefeito Fernando Haddad, com 34%.
Na última segunda (30), o pré-candidato do Republicanos afirmou que não havia "nenhum tipo de golpismo, fala golpista, risco de golpe" por parte de Bolsonaro -apesar de repetidas insinuações golpistas feitas pelo mandatário.
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No evento desta quarta, Tarcísio disse que, caso seja eleito, considera levar a sede do Executivo estadual do Morumbi para o centro da capital paulista.
"É uma possibilidade concreta, porque beneficia o centro todo se o centro do poder estiver lá", afirmou.
Para o republicano, a alocação de sedes administrativas do governo para o centro de São Paulo seria uma das soluções para revitalizar a região e até acabar com a cracolândia. Ações policiais que tiveram início no último dia 11 na praça Princesa Isabel, no centro da cidade, espalharam os usuários de drogas pelas ruas da região e paralisaram o mercado imobiliário nos bairros de Campos Elíseos e Santa Cecília.
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"A cracolândia só vai acabar no dia em que as pessoas estiverem circulando no centro", disse Tarcísio.
Além de destacar a relevância política tanto de Lula como de Bolsonaro, Tarcísio voltou a defender a vacinação em massa, adotando um discurso diferente do pregado pelo presidente.
Com a retomada do crescimento de casos de Covid-19, ele afirmou que a situação demanda vigilância permanente e se disse a favor da imunização de cidadãos de todas as idades, além do uso de máscaras.
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"O fato de a gente ter tido uma vacinação em massa que proporcionou uma redução de casos não significa que a gente possa baixar a guarda", defende. "O que tiver de medida a ser tomada para atenuar um surto e não pressionar sistemas de saúde tem que ser feito."
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