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Cotidiano

Tarcísio afirma que greve não mudará seu desejo sobre as privatizações

É a terceira greve enfrentada pelo atual governo somente neste ano

Leonardo Sandre

28/11/2023 às 13:41  atualizado em 28/11/2023 às 13:54

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) | Divulgação/GESP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou, em pronunciamento na manhã desta terça-feira (28), que as ideais da atual gestão sobre privatização não vão parar por conta de protestos.

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"As desestatizações, os estudos para concessões, não vão parar, não adianta fazer greve com esse mote. Nós vamos continuar tocando porque nós dissemos que faríamos isso. E a operação da Sabesp vai acontecer ano que vem, podem ter certeza disso, e vai ser um grande sucesso".

É a terceira greve enfrentada pela gestão Tarcísio somente neste ano. O governador considerou a adesão baixa, mas o sindicato dos metroviários afirma que 90% dos trabalhadores apoiam a paralisação.

Ele estava acompanhado de representantes do Metrô, CPTM e Sabesp. Durante o pronunciamento, Tarcísio considerou a paralisação no Metrô e na CPTM "políticas e desarrazoadas".

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"Lamento dizer, mas nós não vamos deixar de trabalhar, não vamos deixar de cumprir aquilo que nós nos programamos a fazer. Não adianta fazer greve, não tem o que ser negociado, não tem acordo, o governo vai continuar a fazer desestatizações e eles vão continuar discordando".

Ainda de acordo com o governador, foi enviado um comunicado individualmente aos funcionários determinando quem deveria trabalhar para que a decisão judicial de manter 80% da operação fosse cumprida. A gestão estadual afirmou que irá penalizar os grevistas.

O mandatário também afirmou que a operação da Sabesp não sofreu nenhuma alteração. Entretanto, funcionários da empresa apoiam a greve e são contrários à proposta de privatização.

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"Em alguma estação da Sabesp dificuldade de entrar por causa da instalação de piquetes, mas na maioria das estações aqueles servidores que estavam escalados seguem tento acesso às estações". Mais cedo, pelas redes sociais, ele já havia classificado a paralisação como "ilegal" e "abusiva".

"Estamos trabalhando para minimizar os impactos de mais uma greve ilegal e abusiva que tenta colocar a população refém de uma pauta política e corporativista. Uma minoria que não se constrange em impor prejuízo e sofrimento a milhares de trabalhadores por puro oportunismo. Não é só egoísmo, é irresponsabilidade e crueldade com quem depende do transporte público", escreveu.

A greve contra as privatizações afetou parcialmente linhas do Metrô e da CPTM nesta manhã. A paralisação começou à 0h e tem duração prevista de 24 horas. A gestão estadual acionou a Justiça contra os grevistas.

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Ponto facultativo

O Governo de São Paulo determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira (28), em função da paralisação prevista por sindicatos de trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp. A medida visa a reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve.

*Assistente de redação, sob supervisão

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