Taboão registra queda de 64% nas mortes no trânsito

As cidades de Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra registraram queda no número de mortes no trânsito em 2018, se comparado com o mesmo período de 2017. A maior queda foi registrada em Taboão da Serra, uma diminuição de cerca de 64%, seguida de Itapecerica da Serra, com queda de 44% e Embu das Artes, de 24%.

Os dados podem ser acessados no site do Sistema de Informações de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga-SP): www.infosiga.sp.gov.br.

Em Taboão foram registradas 11 mortes no trânsito em 2017, enquanto no ano passado foram quatro. A queda é de 63,6%. O município de Itapecerica da Serra registrou 27 mortes no trânsito em 2017 e 15 no ano passado, uma diminuição de 44,4%.

Já o município de Embu das Artes registrou uma diminuição de 23,8% no número de óbitos no trânsito em 2018. De acordo com o Infosiga-SP, em 2018 a cidade registrou 16 casos, enquanto em 2017 foram 21 mortes nas vias municipais.

Para o secretário de Transporte de Taboão da Serra, a queda é resultado dos investimentos realizados pela atual administração. "Implantação de sistema de fiscalização eletrônica de velocidade veicular, sinalizações horizontal e vertical são algumas das intervenções que promovemos para evitar os acidentes. Outras de grande importância são os novos semáforos, rotatórias, lombofaixas e rampas de acessibilidade. Tudo isso contribuiu", ressalta Dr. Gerson Brito.

Ainda de acordo com o secretário, em 2018 a prefeitura investiu cerca de R$ 1.1 milhão em intervenções para prevenção de acidentes em Taboão da Serra. A verba foi fruto de uma parceria com o governo do Estado de São Paulo.

Perfil das vítimas em
Taboão da Serra.

De acordo com os dados coletados no Infosiga-SP, a rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que corta a cidade de Taboão da Serra, foi responsável por 60% das mortes no trânsito da cidade, contra 26,6% nas vias municipais. Os homens são as principais vítimas fatais. Em 2018, 60% dos óbitos registrados foram do sexo masculino, enquanto 40%, mulheres.

Quanto à faixa etária, os motoristas com idade entre 18 e 24 anos são os que mais morreram, 66% das vítimas. Domingo é o dia da semana em que se tem mais óbitos, 60% das ocorrências, sendo a madrugada, de 0h às 6h, o horário mais perigoso nas vias, quando foram contabilizadas 53,3% dos acidentes fatais.

É possível também mensurar os custos que os acidentes de trânsito geram para a saúde: 60% das vítimas foram a óbito nos hospitais. O condutor é o principal tipo de vítima (40% dos casos), passageiro (33,3%), pedestres (20%). O motociclista lidera o número de mortes, que representa 60% das ocorrências.
(Matheus Herbert)