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Cotidiano
Iniciativa tem como objetivo manter em dia a vacinação das crianças do município, que tem apresentado baixa adesão nos últimos anos
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O diretor da Vigilância Epidemiológica de Taboão da Serra, Milton Parron | EDUARDO TOLEDO
A Vigilância Epidemiológica de Taboão da Serra, em parceria com a Secretaria de Educação da cidade, está desenvolvendo um projeto para verificar as carteirinhas de vacinação dos alunos de todas as escolas municipais. A iniciativa tem como objetivo manter em dia a vacinação das crianças do município, que tem apresentado baixa adesão nos últimos anos.
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Com foco especial nas crianças de até 5 anos de idade, a ideia é verificar se as vacinações estão em dia e identificar possíveis discrepâncias entre os dados registrados e a realidade da imunização da população infantil.
De acordo com o portal O Taboanese, a baixa adesão à vacinação tem sido uma preocupação constante em Taboão da Serra e em todo o país. Em 2022, por exemplo, apenas 48% das crianças com até 4 anos foram imunizadas na cidade.
Segundo Milton Parron Júnior, responsável pela Vigilância Epidemiológica de Taboão da Serra, vários fatores podem ter contribuído para a baixa adesão à vacinação na cidade. Ele cita, por exemplo, a dificuldade em inserir dados no sistema de monitoramento de vacinas e movimentos anti-vacinais.
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“A gente tem a consciência de que não são números reais. Nós tivemos vários sistemas de monitoramento de vacina sendo mudado nos últimos 3, 4 anos. Isso acabou fazendo com que houvesse uma dificuldade para inserir dados. De cada 10 doses, por exemplo, que saem de dentro da Vigilância Epidemiológica, só 6 ou 7, são registradas de fato no sistema, ou porque não sobe, ou há alguma interferência, ou mesmo porque o próprio funcionário, acaba com tantas mudanças tendo alguma dificuldade”, explica Parron.
Parron acredita que a situação irá melhorar com o projeto de verificação das carteirinhas de vacinação nas escolas municipais e com o aumento da conscientização da população sobre a importância da imunização. “Esse é um problema, não de Taboão, mas do Brasil todo. Os movimentos anti-vacinais, infelizmente, até pelo governo anterior acabaram se multiplicando. Parece que agora a gente vai ter outros números. Até o Zé Gotinha está voltando. Que seja bem-vindo, Zé Gotinha!”, finaliza Parron.
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