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Cotidiano

Tabata Amaral: Conheça a história da deputada que quer ser prefeita de SP

Ela nasceu na periferia, brilhou na escola, estudou em Harvard, se tornou deputada e, agora, pretende ser a próxima prefeita da Capital

Bruno Hoffmann

15/02/2024 às 18:22  atualizado em 15/02/2024 às 19:43

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Tabata Amaral é deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de SP pelo PSB

Tabata Amaral é deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de SP pelo PSB | Reprodução/Instagram

Tabata Amaral (PSB) anunciou ser pré-candidata à Prefeitura de São Paulo. Aos 30 anos, a deputada federal em segundo mandato tenta reforçar a imagem de equilíbrio numa disputa que deve ter a polarização entre pré-candidatos apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Conheça a história da pré-candidata

Tabata Claudia Amaral de Pontes foi criada na Vila Missionária, bairro da periferia da zona sul de São Paulo, e é filha de um cobrador de ônibus e de uma vendedora de flores.

Ela iniciou os estudos em uma escola estadual. A jovem conseguiu se destacar em Olimpíadas de Matemática, que a fez conquistar uma bolsa de estudos no Etapa, um colégio particular.

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Em 2012, com o ótimo desempenho na instituição, a estudante foi aprovada em seis importantes universidades norte-americanas, com direito a bolsa integral: Harvard, Yale, Columbia, Princeton, Pensilvânia e Caltech, e no vestibular da Universidade de São Paulo (USP).

Ela decidiu ir aos Estados Unidos, onde se formou em Astrofísica e em Ciências Políticas da Universidade Harvard.

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Na sequência, retornou ao Brasil, onde passou a se dedicar ao ativismo pela educação. Fundou em 2014 Movimento Mapa Educação, um movimento social que se propõe a trabalhar para que a educação seja prioridade na agenda política nacional. Já em 2017 ela foi cofundadora do Movimento Acredito, que propunha renovação política.

No ano seguinte ela conseguiu se eleger como deputada federal pelo PDT, como a sexta deputada mais votada de São Paulo e a segunda mulher mais votada do Brasil.

Primeiras polêmicas

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Após dois meses de seu mandato, em 2019, Tabata Amaral chamou atenção ao confrontar o  ministro da Educação, o bolsonarista Ricardo Vélez Rodrigues. A deputada criticou o despreparo do ministro em discurso no plenário da Câmara dos Deputados.

“Em um trimestre não é possível que o senhor apresente um Powerpoint com dois, três desejos para cada área da educação. Cadê os projetos? Cadê as metas? Quem são os responsáveis?”, questionou ela, em um momento que viralizou pelas redes sociais.

Tabata se envolveu na primeira grande polêmica quando decidiu votar a favor da Reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro – contra a orientação do seu então partido, o PDT.

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O fato enfureceu boa parte da legenda, principalmente Ciro Gomes, um dos caciques pedetistas. “Ela tem 25 anos, tem direito de aprender, de errar, mas ela não está no partido correto. Ela, pessoalmente, deveria ter a dignidade de sair”, afirmou ele, após ela ter registrado o voto.

Tabata e outros oito parlamentares da sigla que também votaram a favor da reforma tiveram suas atividades suspensas por 90 dias. Ela foi retirada da vice-liderança do partido na Câmara, não pôde mais ocupar assentos em comissões e nem votar nas assembleias.

A relação ruim com a sigla durou quase 2 anos. Em 25 de maio de 2021, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reconheceu que a deputada tem justa causa para deixar o partido sem perder o mandato. Por maioria de votos, a corte entendeu que ela sofreu discriminação pessoal ao ser punida por contrariar a legenda ao ajudar a aprovar a Reforma da Previdência em 2019.

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Ela, então, seguiu para o PSB, onde foi reeleita para o cargo com 73 mil votos a mais do que em 2018 (foram 264.450 em 2018 e  337.866 quatro anos depois).

No Congresso, manteve foco intenso pela educação nos dois mandatos. Na vida pessoal, ela iniciou um relacionamento com João Campos (PSB), o bem avaliado prefeito do Recife, em 2019.

Pretensão de ser prefeita

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Agora, ela anunciou ser pré-candidato à Prefeitura de São Paulo em um evento na casa da mãe, na Vila Missionária, bairro onde cresceu. Pelas pesquisas mais recentes é a terceira colocada da preferência eleitoral dos paulistanos – atrás de Guilherme Boulos (PSOL) e de Ricardo Nunes (MDB).

No fim de 2023, ela conseguiu atrair o jornalista José Luiz Datena ao partido, com a pretensão que ele seja vice em sua chapa. Ela tem a intenção de passar uma imagem de equilíbrio e não ser tachada como um nome apenas de esquerda. Por isso, vê com bons olhos ter Datena como vice, para se aproximar de uma (grande) parcela do eleitorado que diz ver a segurança pública como algo prioritário para a cidade.

No evento de lançamento da pré-candidatura, em 25 de janeiro deste ano, aniversário da cidade, ela falou sobre o desejo que tem pela metrópole: “Basta andar no centro e ver crianças pedindo o que comer. A gente quer que o filho do pobre seja doutor. Que histórias como a minha e do meu irmão não sejam exceção”.

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