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Cotidiano
Operação Huracán foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (21)
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Kleber Moraes, influenciador conhecido como Klebim | Reprodução Instagram
O influencer Kleber Moraes, conhecido como Klebim, foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal sob suspeita de integrar um esquema criminoso envolvendo lavagem de dinheiro e jogos de azar. A Operação Huracán foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (21).
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Klebim, que é apontado pela polícia como o chefe do esquema, tem mais de 1 milhão de seguidores só na sua conta pessoal nas redes sociais. Na maioria das vezes, ele posa para fotos ao lado de carros de luxo, como Ferrari e Lamborghini.
Além dele, mais três pessoas foram presas.
Segundo a Polícia Civil, o grupo usava as redes sociais para promover a venda de rifas de carros de luxo. A prática é proibida no Brasil.
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Os veículos eram preparados com rodas, suspensão e som especiais, e os sorteios eram anunciados na internet. Como possuíam milhares de seguidores, as rifas eram vendidas com facilidade.
Os valores angariados seguiam para contas de empresas de fachada e eram utilizados para aquisição de novos veículos, que eram registrados em nome de testas de ferro, segundo a investigação.
A polícia diz ter feito dois meses de investigação apurando a conduta dos envolvidos desde 2019. "A gente sabe que a rifa não pode ser realizada no Brasil", disse o delegado Luís Fernando Cocito, diretor da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos.
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A Polícia Civil diz que os suspeitos movimentaram R$ 20 milhões em apenas dois anos.
"Essa prisão é completamente arbitrária, desproporcional e ilegal. Fruto de uma pirotecnia para criar constrangimentos e fatos midiáticos. Confiamos que o Poder Judiciário corrigirá essa arbitrariedade revogando imediatamente essa prisão", disse José Souda de Lima, que faz a defesa dos quatro investigados.
Durante a operação, foram apreendidos nove veículos, entre os quais um Lamborghini e uma Ferrari, avaliados, cada um, em R$ 3 milhões.
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Também foi sequestrada judicialmente a mansão do líder da associação criminosa, no Park Way, e determinado o sequestro de R$ 10 milhões das contas dos investigados.
Além dos automóveis, foram apreendidas uma motocicleta e uma motocicleta aquática.
Cocito disse que há o envolvimento de mais pessoas no suposto esquema.
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Eles foram autuados por associação criminosa, lavagem de dinheiro e contravenção penal de jogos de azar.
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