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Suposto grupo skinhead agride passageira no Metrô de SP | Reprodução/Redes sociais
No mês em que se é comemorado o Dia Internacional da Mulher, uma cena de agressão registrada nesta sexta (18), chamou a atenção de quem passava pela estação Anhangabaú do Metrô de São Paulo. No vídeo, uma mulher é cercada por um grupo de homens, apontados como skinheads. Ela é xingada, ameaçada e se desespera para passar pela catraca da estação em busca de segurança. Mesmo diante da clara evidência de violência psicológica, os agentes de segurança que testemunham a ação parecem adotar postura passiva e não confrontam os agressores. Veja abaixo:
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Suposto grupo skinhead agride mulher na estação estação Anhangabaú. Vídeo: reprodução/redes sociais
O vídeo, que foi feito por outro passageiro e compartilhado na internet, mostra que o grupo de agressores xinga a mulher de "filha da p." e repete por várias vezes que ela saia do local, em nítida postura de intolerância e violência. "Sai fora!", gritam os suspeitos, coagindo a mulher a atravessar a catraca da estação.
A gravação chama a atenção para a postura passiva dos agentes de segurança da estação que não demonstram ação contundente de proteção à vítima ou de contenção do grupo infrator. O caso aconteceu na Linha 3-Vermelha, uma das mais movimentadas do Metrô de São Paulo, pouco antes da meia-noite.
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Outros vídeos que circulam nas redes sociais mostram que um passageiro encontrou o que parecem ser manchas de sangue no chão da estação. Veja abaixo:
Passageiro encontra supostas manchas de sangue na estação Anhangabaú, após o ocorrido. Vídeo: reprodução/redes sociais
Em nota, o Metrô de São Paulo nega que houve agressão e diz se tratar de um desentendimento. "Por volta de 23h50 da última sexta-feira (18) houve um desentendimento entre pessoas que aparentavam ser de um mesmo grupo, na área livre da estação Anhangabaú. Nenhum passageiro ou funcionário do Metrô foi agredido e não houve qualquer dano ao patrimônio. O grupo não seguiu para área paga do Metrô e foi embora poucos minutos depois", afirmou a companhia.
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A reportagem da Gazeta entrou em contato com a Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo para saber se pasta pretende apurar de forma mais detalhada o que aconteceu e o que está sendo feito para evitar que grupos de ódio e intolerância pratiquem violência nas estações. O jornal também contatou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Metrô de São Paulo e aguarda posicionamento das partes.
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