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Cotidiano
Presidente do STF decidiu que o governo de São Paulo deverá seguir os parâmetros do Ministério da Justiça e Segurança Pública
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STF determina que todas as câmeras corporais devem ser ligadas em todas as abordagens da Polícia Militar | Rovena Rosa/Agência Brasil
Nesta segunda-feira (10) o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, decidiu que o governo de São Paulo deverá seguir os parâmetros do Ministério da Justiça e Segurança Pública e determina que todas as câmeras corporais devem ser ligadas em todas as abordagens da Polícia Militar (PM) do Estado.
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A PM divulgou uma nova portaria com regras de utilização das câmeras. Porém, a portaria não especifica como policiais devem manter os equipamentos ou quando podem deixar de utilizá-los. A decisão do ministro foi motivada por ação da Defensoria Pública do Estado.
O artigo 2º diz que, “nos casos em que as localidades das operações de que trata o ‘caput’ deste artigo não possuam infraestrutura que suporte o adequado funcionamento da COP, será admitida a não utilização desses equipamentos”. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que os equipamentos dependem de infraestrutura de telefonia celular, ou seja, com internet móvel.
O pregão também informa que os policiais "devem manter os dispositivos em condições de gravar eventos e atividades relacionadas às suas funções durante todo o turno de serviço", mas não exemplifica as condições.
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A portaria informa os locais onde as câmeras devem ser utilizadas. Veja:
Entre as principais alterações, estava que as câmeras não gravariam mais ininterruptamente toda a jornada de trabalho do policial, precisando serem acionadas pelo próprio agente ou de forma remota pelo comando da PM.
O tempo que as imagens ficam armazenadas caiu para 30 dias, sendo que atualmente os vídeos ficam guardados por pelo menos três meses. Esse prazo pode chegar a um ano nos casos em que o policial aciona o modo que aumenta a qualidade de gravação.
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No entanto, essas mudanças, no modelo de monitoramento foram criticadas por especialistas e entidades de defesa dos direitos humanos.
*Texto sob supervisão de Lara Madeira
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