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Cotidiano
Além do risco de incêndios, balões representam perigo real para aeronaves, principalmente nas proximidades de aeroportos
13/06/2023 às 16:24 atualizado em 13/06/2023 às 16:39
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O trabalho preventivo reforça a Operação SP Sem Fogo durante o período de estiagem, que vai de 1º de junho até 30 de setembro | Reprodução
Com a chegada do período de festas juninas, as ocorrências com balões também crescem em todo o estado de São Paulo. Para combater a prática – que é crime ambiental – e conscientizar a população sobre os graves riscos de acidentes, a Secretaria da Segurança Pública implementa desde o começo de maio um cronograma de combate à soltura de balões.
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O trabalho preventivo reforça a Operação SP Sem Fogo durante o período de estiagem, que vai de 1º de junho até 30 de setembro.
O capitão do Corpo de Bombeiros Danilo Passaretti explica que o risco provocado por um balão é que nunca se sabe onde ele vai cair.
“Ele pode cair em locais que podem iniciar pequenos focos de incêndio e se transformar em um incêndio incontrolável”, explicou.
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Os baloeiros estão cada vez mais ousados na hora de confeccionar os artefatos.
Em alguns balões de maior porte, há registros de uso de botijões de gás com fogareiros e até mesmo fogos de artifício.
Mas, de maneira geral, os mais recorrentes são os balões fabricados com materiais leves e altamente inflamáveis.
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Os grupos de baloeiros costumam se organizar por meio de comunidades em redes sociais e aplicativos de mensagens.
A Polícia Militar Ambiental realiza um trabalho preventivo para desarticular esses grupos e apreender balões antes que sejam lançados.
O combate visa impedir a fabricação, o armazenamento e o transporte dos balões, além de monitorar qualquer atividade suspeita relacionada ao risco provocado por artefatos.
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E denúncias feitas pela população às autoridades desempenham um papel fundamental nesse trabalho.
Além disso, a Polícia Militar Ambiental e o Corpo de Bombeiros promovem ações específicas de educação ambiental para crianças e jovens para que haja uma mudança de comportamento desde cedo.
É importante conscientizar o público de que a soltura de balões é um crime que coloca em risco vidas humanas, animais e compromete a biodiversidade.
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Mais apreensões
De acordo com levantamentos policiais, o número de balões prontos apreendidos em 2022 mais que dobrou em relação ao ano anterior, passando de 55 para 129.
Desde 2018, a Polícia Militar Ambiental já localizou e fechou mais de 20 locais utilizados para a fabricação dos artefatos.
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Segundo o mapeamento das autoridades paulistas, os grupos de baloeiros são mais ativos na capital e Grande São Paulo e também em outras regiões densamente povoadas, como a de Campinas.
Nos últimos dias 24 e 25 de maio, durante a Operação Huracán, a Polícia Militar Ambiental fechou uma fábrica clandestina de balões em Guararema, na região metropolitana da capital.
O local funcionava como uma central de produção com máquinas pesadas, uma quantidade considerável de papel de seda e outros materiais que seriam suficientes para a montagem de pelo menos 50 balões.
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Além disso, 13 balões prontos para soltura foram apreendidos na operação.
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