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Cotidiano
De acordo com estudos, São Caetano do Sul é a cidade mais sustentável do País
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Placa de São Caetano do Sul | Divulgação
Das 10 cidades com o melhor desempenho sustentável do Brasil, todas ficam no estado de São Paulo.
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É o que mostra o IDSC (Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades), ferramenta lançada nesta sexta-feira (8) para monitorar o engajamento regional com o tema.
A iniciativa foi criada pelo ICS (Instituto Cidades Sustentáveis) e avalia a performance de todos os 5.570 municípios. Com isso, o Brasil se torna o primeiro país do mundo a fazer esse acompanhamento, segundo o instituto.
O ranking utiliza como critério os ODS, que são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável elaborados pela ONU em 2015. Trata-se de um chamamento global para enfrentar os principais desafios da humanidade, como redução da desigualdade, proteção do planeta e promoção da paz e da prosperidade.
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Enquanto 43 das 100 piores cidades ranqueadas ficam no estado do Pará, as dez melhores concentram-se no estado de São Paulo.
São Caetano do Sul foi a cidade que apresentou os melhores indicadores de ODS, com 100% da população atendida com abastecimento de água potável e coleta seletiva.
São Paulo não tem nenhum município com nível muito baixo de desenvolvimento. Apenas cinco estão abaixo da média nacional.
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10 cidades mais sustentáveis
Cidade - Nota
1º São Caetano do Sul (SP) - 65,62
2º Jundiaí (SP) - 65,44
3º Valinhos (SP) - 65,16
4º Saltinho (SP) - 64,51
5º Taguaí (SP) - 64,35
6º Vinhedo (SP) - 63,78
7º Cerquilho (SP) - 63,76
8º Sertãozinho (SP) - 63,64
9º Limeira (SP) - 63,53
10º Borá (SP) - 63,45
Estar no topo do ranking não é necessariamente um atestado de excelência. O índice também permite ver o desempenho dos municípios em cada ODS, jogando luz para problemas que podem ficar escondidos pela boa nota.
Analisando o ODS 10, por exemplo, que diz respeito à redução das desigualdades, há fragilidades até mesmo entre os melhores colocados da lista.
A primeira colocada do ranking, São Caetano do Sul, tem um coeficiente de Gini (indicador que mede a desigualdade na distribuição da renda) de 0,54, o que indica maior assimetria -a meta da ONU para o indicador é, no máximo, é 0,3. Na capital paulista o valor é ainda maior: 0,62.
A pior classificação entre as cidades brasileiras nesse índice é São Gabriel da Cachoeira (AM), com 0,8. A título de comparação, a Namíbia é o país com pior nota do mundo (0,7), ainda assim melhor do que a cidade amazonense.
No site do IDSC, é possível pesquisar o desempenho de todos os 5.570 municípios brasileiros.
De acordo com o Instituto Cidades Sustentáveis, a ferramenta pretende gerar um movimento de transformação na gestão pública municipal.
A intenção é orientar a ação de prefeitos e prefeitas no sentido de definir metas com base em indicadores e facilitar o monitoramento dos ODS em nível local.
Capitais mais sustentáveis
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1º São Paulo - 62,06
2º Florianópolis - 60,37
3º Curitiba - 60,12
4º Belo Horizonte - 59,22
5º Goiânia - 58,32
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