SP: doses da 'xepinha' são maioria na imunização contra Covid em crianças

A capital paulista vacinou, até este sábado (26), 6 mil crianças entre seis meses e três anos contra a Covid-19, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde. A chamada "xepinha", que inclui apenas as doses remanescentes, foi responsável por 84,6% das imunizações nesse público. 

A aplicação de vacinas para esta faixa etária está liberada na cidade apenas para o grupo prioritário (crianças com comorbidades, deficiência, imunossupressão e/ou indígenas), desde 17 de novembro, segundo informações do portal g1. Entretando, para evitar desperdício, as doses remanescentes são aplicadas em crianças de fora do grupo prioritário, inscritas na "xepinha". 

• Justiça manda apurar situação de crianças em acampamentos bolsonaristas
• Capital paulista inicia vacinação de crianças entre 6 meses e 3 anos contra Covid-19
• Benefício extra para crianças do Bolsa Família prometido por Lula deve atrasar

Entre as crianças que receberam o imunizante Pfizer de tampa vinho – exclusivo para o público de seis meses aos dois anos, 11 meses e 29 dias – apenas 933 eram do grupo prioritário.

A cidade de São Paulo já recebeu do Ministério da Saúde (MS) 34,8 mil doses do imunizante contra Covid "Pfizer Baby", uma quantidade suficiente para vacinar aproximadamente 9,4% das crianças entre seis meses e três anos na Capital. Segundo a Fundação Seade, a cidade tem mais de 367,4 mil crianças nessa faixa. 

Até este sábado (26), apenas 17,4% das doses enviadas pelo MS foram aplicadas. Entre segunda a sexta-feira, a vacinação infantil acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das 7h às 19h, e nas AMAs/UBSs Integradas, também das 7h às 19h. Aos finais de semana, a imunização ocorre somente nas AMAs/UBSs Integradas. 

Como inscrever crianças na 'xepinha'? 

A Secretaria Municipal de Saúde instrui que cada unidade de saúde deve organizar uma lista de espera própria com crianças que residem ou estudem na sua área de abrangência. 

Para realizar a inscrição, é necessário ir à unidade de saúde, informar um telefone, pelo qual o responsável será informado em caso de disponibilidade de dose remanescente, e apresentar um comprovante de endereço. 

A residência ou a escola da criança deve estar dentro da área de abrangência da unidade de saúde procurada.