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Cotidiano

SP: Defensoria Pública cria cotas para transexuais em concurso pela 1ª vez

De acordo com a nova regra, 30% das vagas deverão ser direcionadas a pessoas negras e indígenas, 5% para pessoas com deficiência e 2% para transexuais

Leonardo Sandre

14/06/2022 às 12:01  atualizado em 14/06/2022 às 12:38

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Fachada da sede de prédio da Defensoria Pública, no centro da cidade de São Paulo

Fachada da sede de prédio da Defensoria Pública, no centro da cidade de São Paulo | Folhapress

A Defensoria Pública de São Paulo vai reservar, pela primeira vez na história do órgão, cotas nos concursos públicos para pessoas transexuais para o cargo de defensor público. O texto contém informações do g1.

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De acordo com a nova regra, 30% das vagas deverão ser direcionadas a pessoas negras e indígenas, 5% para pessoas com deficiência e 2% para transexuais.

As reservas de vagas para esses grupos valerão pelo período inicial de dez anos, devendo ser renovadas sucessivamente pelo mesmo prazo se as desigualdades ainda persistirem.

Transexuais, indígenas e negros que desejarem participar do concurso por meio das cotas deverão apresentar uma autodeclaração e passar pela análise de uma banca examinadora composta por membros com paridade de gênero e equidade de raça. Os deficientes deverão apresentar laudos médico e biopsicossocial.

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Entre estagiárias e prestadoras terceirizadas da Defensoria já existe uma política de cota para mulheres em situação de violência doméstica e familiar: são 12,5% das vagas reservadas para esse grupo.

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