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Cotidiano
Os policiais disseram que apreenderam com o suspeito uma submetralhadora, um carregador de munição e um radiocomunicador
30/08/2023 às 21:21
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A Escudo é a operação da Polícia Militar paulista mais letal desde o massacre do Carandiru | Divulgação/SSP-SP
Um homem de 31 morreu durante um suposto confronto com policiais militares na tarde de terça-feira (29) no bairro Sítio Cachoeira, em Guarujá, na Baixada Santista. Ele é a 24ª pessoa morta durante a Operação Escudo, desencadeada no final de julho após a morte de um soldado da Rota.
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De acordo com a versão dos PMs, eles patrulhavam a região quando encontraram o homem com uma arma longa pendurada no ombro. Eles teriam pedido para ele parar, porém o suspeito se recusou e atirou contra eles, ainda segundo os policiais, que revidaram.
O homem foi levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Rodoviária, onde morreu.
Os policiais disseram que apreenderam com o suspeito uma submetralhadora, um carregador de munição e um radiocomunicador, objeto mencionado recorrentemente nas registros de ocorrências com morte na Operação Escudo.
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A ocorrência foi registrada na Delegacia de Guarujá como morte decorrente de intervenção policial, homicídio tentado e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Segundo a SSP, o suspeito tinha passagem por furto, roubo e associação criminosa.
A pasta declarou que todas as ocorrências de morte durante a Operação Escudo são investigadas pela DEIC de Santos e pela Polícia Militar, por meio de inquérito Policial Militar.
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Ainda de acordo com a pasta, todo o conjunto probatório apurado no curso das investigações, incluindo as imagens das câmeras corporais, está sendo compartilhado com o Ministério Público e o Poder Judiciário
OPERAÇÃO É A MAIS LETAL DA PM EM MAIS DE 30 ANOS
Escudo é a operação da Polícia Militar paulista mais letal desde o massacre do Carandiru. Ela foi deflagrada no fim de julho, após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, da Rota. Moradores denunciam que alguns casos envolveriam pessoas desarmadas, e relatam invasões de casas por policiais mascarados, ameaças e indícios de tortura. O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) nega e afirma que não há evidências de abusos.
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Imagens de câmeras corporais de policiais militares enviadas ao Ministério Público de São Paulo mostram registros de confrontos com criminosos em apenas 3 dos 16 casos iniciais em que houve mortes, que ocorreram entre os dias 28 de julho e 2 de agosto.
Por cerca de duas semanas, a operação na Baixada Santista não teve mortes. No último dia 15, um delegado da Polícia Federal foi baleado e, segundo entidade, ficou em estado grave. Após o ataque ao agente federal, sete pessoas já morreram em ações da PM.
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