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Cotidiano
O maior responsável pelo abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo iniciou março com volume operacional de 70%
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Em 2022, o Cantareira fechou janeiro com 33,6% da capacidade. | Divulgação/Sabesp
A abundância de chuvas nas últimas semanas no estado de São Paulo deixou o Sistema Cantareira com o maior volume de água em 11 anos. O maior responsável pelo abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo iniciou março com volume operacional de 70%.
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É o índice mais alto para o período desde 1º de março de 2012, quando o Cantareira registrou 76,4% de volume;
A última vez em que o Sistema esteve nesse nível foi em 23 de agosto de 2012 (70%).
O cenário também foi positivo nos outros três principais reservatórios da Grande São Paulo. Alto Tietê, Guarapiranga e Rio Grande terminaram fevereiro com o volume acima da média histórica para o mês, segundo dados da Sabesp.
"Em fevereiro, tivemos frentes frias vindas do sul do continente que acabaram se chocando com a umidade que vem da Amazônia — injetada especialmente pelo La Niña, que gera mais chuvas na região Norte", explicou o professor Pedro Luiz Côrtes, do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo (USP).
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"Esse choque fez com que as chuvas ficassem acima da média em fevereiro, revertendo a redução das chuvas ocorrida em janeiro", afirmou Côrtes.
Este mês de fevereiro mais chuvoso da história, diz Inmet
As chuvas na cidade de São Paulo ao longo das últimas semanas provocaram um recorde histórico na capital: foi o terceiro fevereiro mais chuvoso em 81 anos, quando teve início a série de medição pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
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Ranking | Ano | Chuva (mm) |
1º | 2020 | 505,7 |
2º | 1995 | 445,5 |
3º | 2023 | 428,9 |
4º | 1970 | 416,2 |
5º | 1998 | 394,2 |
O resultado deste ano contrastou de forma significativa com o mesmo período do ano passado. Há um ano, o Inmet classificava fevereiro de 2022 como o mais seco dos últimos 38 anos na capital. Naquela ocasião, o Cantareira operava com 43% de seu volume.
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