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Cotidiano
Segundo entidades sindicais brasileiras, banco espanhol que patrocina La Liga 'não toma medidas efetivas' contra a violência racial
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Banco Santander patrocina La Liga, a liga espanhola de futebol | Reprodução
Uma série de sindicatos brasileiros soltou uma nota conjunta nesta segunda-feira contra o que chama de “omissão” do banco Santander após mais um episódio de racismo em La Liga (a liga espanhola de futebol), patrocinado pela instituição financeira, contra o atacante brasileiro Vinicius Jr.
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“O banco, que obtém 25% do seu lucro global na América Latina, destaca em suas campanhas publicitárias a promoção da diversidade e igualdade, mas na prática manterá o patrocínio ao campeonato espanhol até o final da temporada. Sabemos que, quem silencia em casos de violência, compactua com ela”, afirmou a nota, assinada pelo Sindicato dos Bancários São Paulo, Osasco e região, Contraf-CUT, Fetec-SP-CUT, Federa-CUT-RJ, Feeb-SP-MS, Feeb-Ba-Se e Afubesp.
“Por isso, reiteramos a importância de medidas efetivas para combater o crime de ódio, não basta uma mensagem com fins publicitários. E aguardamos as punições adequadas a pessoas e entidades que cometem crimes e silenciam frente à violência”, continuou o documento.
Em nota nesta segunda-feira, o banco afirmou repudiar o racismo, sem citar o episódio na Espanha neste fim de semana.
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"O Santander repudia veementemente qualquer manifestação de preconceito ou racismo", afirmou a nota encaminhada pela assessoria de imprensa do banco no Brasil.
O que aconteceu
No segundo tempo de partida válida pelo Campeonato Espanhol, neste domingo, torcedores do Valencia começaram a gritar 'mono' (macaco, em espanhol) quando Vini Jr estava perto da lateral.
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Dez minutos depois o árbitro paralisou a partida, após os torcedores repetiram o gesto. O atacante brasileiro do Real começou a discutir com os torcedores do Valencia, e chegou a apontar a um que fez o grito racista.
Após uma confusão entre os jogadores, quem acabou expulso foi Vini Jr, a vítima do ato racista.
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