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Cotidiano
Giordano se filiou ao partido em evento na Capital ao lado de Temer, do presidente do MDB, Baleia Rossi, e de outras lideranças e empresários
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Evento de filiação do senador Giordano ao MDB | Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo
O senador Alexandre Giordano se filiou ao MDB na manhã desta segunda-feira, em um evento em São Paulo ao lado do ex-presidente Michel Temer e do presidente nacional da legenda, o deputado federal Baleia Rossi, além de dezenas de lideranças políticas e empresariais. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, também era esperado, mas não apareceu.
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Giordano fazia parte do PSL e era suplente do senador Major Olimpio, morto em 18 de março por consequências da Covid-19. Com isso, o paulistano assumiu o cargo algumas semanas depois.
No evento, o senador agradeceu às lideranças políticas e empresários presentes. “Pelo que vejo aqui, temos uma parte do PIB nacional neste salão. Isso me engradece muito como homem, como empresário, como brasileiro, como paulista”.
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Questionado pela Gazeta como se deu a ida ao MDB, o senador explicou que havia se aproximado há alguns anos de Temer pela amizade de ambos com Elsinho Mouco, marqueteiro conhecido por ser conselheiro de comunicação do ex-presidente. Ao ser convocado para assumir o cargo no Senado, Giordano resolveu conversar com Temer para também se aconselhar.
“O presidente passou algumas horas comigo, me explicando, me ensinando, dando os caminhos, e eu escutei muito. A partir desse momento fiquei com uma grande admiração por ele e pela figura do MDB. Tive quatro meses para estudar todos os partidos, e cheguei à conclusão que o MDB era o partido que conduzia com a minha vida e com a minha história”, disse Giordano.
Ainda se acostumando ao cargo, o parlamentar afirmou que tem um estilo diferente ao de Major Olimpio. “Major Olimpio era um militar e lutava muito pelas pautas da segurança pública do País e era um grande apoiador da Lava Jato. Como empresário, a minha linha de mandato é uma linha abrangente e plural. Vou lutar muito pelos vulneráveis, pelo social e pelo capitalismo, junto aos empresários. Eu vou para Brasília para fazer pontes. O meu mandato é para construir pontes e ligar pessoas, porque com isso o povo ganha”.
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Giordano destacou como prioridade do seu mandato para o segundo semestre a elaboração de uma lei para conceder isenção no Imposto de Renda a empresários que doarem alimentações gratuitas a restaurantes populares.
Além de se filiar ao partido, ele também se tornou nesta segunda presidente estadual da Fundação Ulysses Guimarães, braço de formação política do MDB.
Recepção
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Michel Temer celebrou a chegada de Giordano ao partido. “É uma renovação no MDB, em primeiro lugar. Em segundo lugar, ele tem um histórico familiar muito fértil, de modo que vai enriquecer o MDB”, disse o ex-presidente em entrevista à Gazeta.
Já o presidente nacional do MDB e deputado federal por São Paulo, Baleia Rossi, disse à reportagem que o empresário já é “uma grande liderança”. “Reconhecemos no Giordano uma grande liderança, uma liderança em ascensão. Tivemos uma grande perda do senador Major Olimpio, que era sempre uma voz muito forte em defesa de São Paulo, mas eu tenho certeza que o Giordano continuará esse trabalho em defender as questões de São Paulo e do Brasil”.
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Candidatura própria
Baleia Rossi também disse, após ser questionado pela Gazeta, que o MDB estuda lançar uma candidatura própria à Presidência da República em 2022 com a união de 9 partidos, e revelou que o nome mais provável neste momento para encabeçar a campanha é o da senadora Simone Tebet (MDB-MS).
“Nesta semana mesmo, na quarta-feira, nós vamos ter um almoço com os 10 presidentes nacionais de partidos do centro democrático, como chamamos, para discutir nomes que possam significar essa alternativa de uma candidatura mais equilibrada e que busque consensos, porque acredito que é o melhor caminho para o Brasil. O MDB está nessa construção e eu acredito que ela é absolutamente viável”, disse o parlamentar.
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“Um nome que tem despontado para essa disputa dentro do partido é o da senadora Simone Tebet, que é uma grande liderança, tem se destacado muito, é uma representante das mulheres no Senado, foi presidente da CCJ, foi vice-governadora, foi prefeita no Mato Grosso do Sul. Acredito que é um dos nomes que a gente possa apresentar a partir do mês de setembro para que coordene essa possibilidade real do MDB encabeçar essa terceira via”, completou.
Apesar de citar que a reunião na próxima quarta será entre 10 partidos, as legendas que pretendem se unir para lançar uma candidatura única são nove: MDB, Democratas, PSDB, Podemos, PSL, PV, Cidadania, Novo e Solidariedade.
O ex-presidente Michel Temer, porém, preferiu ter um tom mais cauteloso sobre a possibilidade do MDB ter candidatura própria para presidente em 2022.
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“O MDB está tomando a cautela de aguardar os acontecimentos. Claro que sempre há, penso eu, no partido a ideia de lançamento de uma candidatura própria, mas o MDB tem tido a cautela, volto a dizer, de aguardar os acontecimentos para saber o que vai fazer. Isso é uma coisa mais para frente. Até porque, convenhamos, eleições são só daqui a um ano e dois meses”.
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