Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) afirma que apesar de proibido pela Anvisa desde 2009, os "vapes" são utilizados livremente no País
Continua depois da publicidade
Cigarros eletrônicos são proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009 | Divulgação/OMS
A Comissão de Assuntos Econômicos pode votar nesta terça-feira (11) a proposta de regulamentação do cigarro eletrônico. O projeto de lei pretende regularizar venda dos “vapes” no Brasil.
Continua depois da publicidade
O texto é de autoria da Senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), e diz que apesar de proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde 2009, o cigarro eletrônico é utilizado livremente no País, sem qualquer fiscalização e cuidado com o consumidor.
A proposta (PL 5008/2023) autoriza a venda e o consumo de cigarros eletrônicos, com ou sem nicotina e tabaco, para adultos e proibidos para menores de 18 anos. Além de definir regras para a comercialização, propaganda e punições para quem descumprir normas a serem fixadas pela Anvisa.
O projeto da senadora também quer que o uso de vapes seja proibido em espaços fechados e estabelece regulamentações sobre publicidade e embalagem alinhadas às aplicadas aos cigarros tradicionais. As regras e punições no caso de descumprimento deverão ser posteriormente fixadas pela Anvisa.
Continua depois da publicidade
A Anvisa continua debatendo a questão, e tem a possibilidade de reconsiderar a comercialização dos cigarros eletrônicos baseada nas contribuições de uma consulta pública realizada em 2023. O resultado deste debate influenciará diretamente o futuro regulatório desses dispositivos no Brasil
Em abril deste ano, a agência sanitária publicou uma resolução sobre o tema. Confira aqui.
A proposta foi debatida em uma audiência pública no Senado em maio e os participantes ficaram divididos.
Continua depois da publicidade
Os senadores, que não estão de acordo com o texto, alegaram que a regulamentação pode estimular o uso dos dispositivos eletrônicos e incentivar a sociedade para o fumo, prejudicando a saúde e sobrecarrega os hospitais.
Já os defensores das regras para a liberação do cigarro eletrônico lembraram que o Brasil conseguiu reduzir o número de fumantes com normas rígidas sobre publicidade e restrições de espaços para fumar, e não com a proibição do tabaco.
Se o texto for aprovado pela CAE, seguirá para avaliação das comissões de Fiscalização e Controle e de Assuntos Sociais. Após isso, irá para votação na Câmara dos Deputados. A proposta tem enfrentado resistência, especialmente entre parlamentares conservadores, que se mobilizam para impedir seu avanço.
Continua depois da publicidade
*Texto sob revisão de Lara Madeira
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade