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Cotidiano
Servidores do TSE pediram nesta quarta-feira (21) a Moraes um esquema de segurança específico para quem trabalha nas zonas eleitorais
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Segundo a Fenajufe, que representa os trabalhadores, Moraes disse em reunião que está sendo criado um plano de proteção | Antonio Augusto/Ascom/TSE
Em meio à tensão eleitoral, que incluiu agressão a um pesquisador do Datafolha, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, receberá na terça-feira (27) representantes das maiores centrais sindicais para discutir a segurança dos servidores da Justiça eleitoral e dos mesários nas eleições.
Participarão do encontro membros de Força Sindical, CUT, UGT, CSB, CTB e Nova Central.
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"O ministro parece estar atento à necessidade de reforço da segurança para os servidores nesta eleição, que tem um clima tenso. Vamos conversar com ele e apresentar as nossas preocupações", diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Como mostrou a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, servidores do TSE pediram nesta quarta-feira (21) a Moraes um esquema de segurança específico para quem trabalha nas zonas eleitorais.
Segundo a Fenajufe, que representa os trabalhadores, Moraes disse em reunião que está sendo criado um plano de proteção.
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"Não temos identificado nenhum reforço na segurança das zonas eleitorais, que é onde a eleição acontece de verdade. Nos TREs, o esforço já é visível. Na nossa visão, o lugar mais frágil hoje é a zona eleitoral", diz Fernanda Lauria, coordenadora da Fenajufe, entidade que representa os servidores.
A zona eleitoral é a região gerenciada por um cartório eleitoral que centraliza e coordena os eleitores ali domiciliados. Ela é muitas vezes confundida com a seção eleitoral, que é o local onde as pessoas vão votar.
Os funcionários das zonas eleitorais são responsáveis pelo atendimento a eleitores e candidatos, pela requisição de locais de votação, pela preparação das urnas, entre outras atividades. A Justiça eleitoral conta com 22 mil servidores, a maioria deles em zonas eleitorais.
Fernanda Lauria diz que relatou a Moraes que os servidores estão com muito medo, que muitos deles não querem trabalhar com identificação e que eles não têm conhecimento da elaboração de qualquer estratégia de segurança voltada a eles nas zonas eleitorais.
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Segundo Fernanda, o ministro disse que pedirá aos Tribunais Regionais Eleitorais que seja realizada a comunicação dos planos de proteção para os servidores. Ele ainda compartilhou que vê o dia seguinte como mais preocupante que o dia da própria eleição.
"Nunca vivemos isso. Entre os diretores da Fenajufe, temos gente com 15 anos, 38 anos de justiça eleitoral, e eles relatam que nunca viveram uma eleição como essa se desenha. A gente achou a reunião positiva, o ministro mostrou que já tinha uma preocupação e uma discussão a respeito da segurança dos servidores", conclui a coordenadora da Fenajufe.
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