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Cotidiano

Secretário-geral da ONU condena golpe militar no Sudão

Por meio de um Tweet, ele também pediu a soltura do primeiro-ministro.

Maria Eduarda Guimarães

25/10/2021 às 16:01

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António Guterres, secretário geral da ONU

António Guterres, secretário geral da ONU | JEAN MARC FERRÉ/ONU

O secretário-geral da Organização Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou o golpe militar em curso no Sudão nesta segunda-feira (25). Por meio de um Tweet, ele também pediu a soltura do primeiro-ministro.

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"Condeno o golpe militar em curso no Sudão. O primeiro-ministro Hamdok e todos os outros funcionários devem ser libertados imediatamente. Deve haver total respeito pela carta constitucional para proteger a transição política duramente conquistada. A ONU continuará a apoiar o povo do Sudão".

Homens armados não identificados prenderam nesta manhã vários dirigentes sudaneses, após semanas de tensões entre autoridades militares e civis que fazem parte do governo de transição do país. A maioria dos ministros, entre eles, o premiê, foram detidos, confirmou o Ministério da Informação.

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A prisão da maior parte dos ministros e dos civis membros do Conselho de Soberania, que governa temporariamente o país, aumenta a tensão neste país da África ocidental. As Forças Armadas detêm em um local não identificado o primeiro-ministro sudanês, Abdalla Hamdok, depois que ele se recusou a apoiar um "golpe de Estado", indica o comunicado divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Informação do Sudão.

A Anistia Internacional, ONG que protege os direitos humanos, também foi ao Twitter repudiar o golpe militar. ""Estamos preocupados com a escalada das tensões no Sudão após a suposta prisão do primeiro-ministro e de outros líderes civis e a imposição de um fechamento da internet".

A organização fez um apelo para que os autores do golpe respeitem os direitos humanos. "A Anistia Internacional apela às autoridades no Sudão que respeitem os direitos humanos - incluindo o direito à vida, direito à liberdade de associação, expressão e reunião, tanto offline como na internet. O direito ao protesto pacífico deve ser respeitado, agora mais do que nunca".

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