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Cotidiano

Secretária da Mulher de Tarcísio diz que Damares é sua inspiração

Sonaira é militante antiaborto e já deu declarações controversas a respeito do tema, assim como Damares Alves

Leonardo Sandre

02/01/2023 às 11:28  atualizado em 02/01/2023 às 15:53

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A secretária Sonaira Fernandes (Republicanos) diz que é cristã e que defende a vida desde a sua concepção

A secretária Sonaira Fernandes (Republicanos) diz que é cristã e que defende a vida desde a sua concepção | Reprodução

Escolhida para o cargo de secretária de Políticas para Mulheres pelo governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), Sonaira Fernandes (Republicanos) diz que se sente honrada com as comparações que têm sido feitas entre ela e a senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), que comandou o ministério da Mulher e da Família do governo Jair Bolsonaro (PL).

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Desde que a vereadora foi anunciada como secretária estadual por Tarcísio, parlamentares e grupos da sociedade civil têm se articulado para protestar contra a escolha. Eles criticam posicionamentos de Sonaira contra o feminismo e a população LGBTQIA+.

"É uma honra ser comparada à ministra Damares. Uma mulher forte, corajosa, que fez um belíssimo trabalho à frente do ministério. Faz parte do processo democrático [os protestos]. Faremos um trabalho responsável, voltado para a saúde da mulher. Para proteger a mulher e a família", diz Sonaira ao Painel. Ela participou da cerimônia de posse do novo governador neste domingo (1º).

A secretária afirma que pretende implementar a pauta de Damares em sua pasta, "em defesa das crianças e da mulher". "Tenho me inspirado muito no que ela fez junto ao ministério", relata.

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Ela diz que o maior feito da ex-ministra foi olhar para as mulheres "sem elencar cor ou raça" e que estuda a implantação de um sistema de atendimento 24 horas de denúncias de violência contra mulheres como o Ligue 180, lançado por Damares.

Sonaira é militante antiaborto e já deu declarações controversas a respeito do tema, assim como Damares. A ex-ministra chegou a atuar para impedir aborto em uma criança de 10 anos que engravidou por estupro e, por isso, virou alvo de investigação (que foi arquivada em dezembro).

A secretária diz que é cristã e que defende a vida desde a sua concepção.

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"Quando conversei com o governador, perguntei o que ele gostaria que fosse feito. Ele disse 'eu quero cuidar das mulheres, quero que você cuide delas'. É o que faremos. Não posso negar o que sou, sou cristã, defensora da vida, da família, mas nós, como disse o Tarcísio, vamos cumprir a lei", diz.

Nesse sentido, afirma que continuará na luta antiaborto, mas que respeitará as leis que tratam de casos permitidos (estupro, risco de vida para a mãe e feto com anencefalia).

Suas prioridades na largada do mandato, diz Sonaira, serão a saúde da mulher, a proteção contra a violência e o empreendedorismo feminino.

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"Vamos atender as mulheres, principalmente diante do atraso que tivemos nos atendimentos de saúde devido ao período pandêmico. Vamos dar atenção ao combate à violência contra a mulher. Estamos dispostas a implantar uma política verdadeira de proteção às mulheres", conclui.

Na Câmara Municipal de SP, Sonaira apresentou projetos que propõem que cotas raciais sejam proibidas em instituições públicas e privadas na cidade de São Paulo e que o sexo biológico seja o único critério para participação de atletas em competições no município, excluindo, assim transgêneros de disputas esportivas.

Outras propostas dela são a proibição de criação de banheiros unissex e do uso da linguagem neutra no município.

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No mesmo dia em que foi nomeada para o cargo, Sonaira disse que o 'o feminismo mata mais do que guerras e doenças', além de ser 'o grande genocida do nosso tempo'. As palavras da secretária foram repercutidas através de uma resposta para o jornalista Guga Noblat.

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