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Cotidiano
Estudo realizado pelo Lactec, utilizou IA para analisas o clima da região metropolitana de SP e concluiu que a cidade deve enfrentar uma redução entre 7,5% e 8,2% na média de chuvas a partir de 2024
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Prefeitura de Vinhedo inicia nesta quinta o rodízio no abastecimento de água | Divulgação/Prefeitura de Vinhedo
Monterrey, a segunda maior cidade do México, está enfrentando uma das piores secas da região. Com uma população de mais de 5,3 milhões de pessoas, a cidade tem sofrido com a escassez de água desde o início do ano. No entanto, neste mês, a situação se agravou, atingindo um nível classificado como "extremo".
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Essa realidade pode se tornar comum em outras partes do Brasil, incluindo São Paulo, nos próximos anos. Um estudo realizado pelo centro de pesquisas privado Lactec, utilizou inteligência artificial para analisar o clima na região metropolitana de São Paulo. A conclusão é que a cidade deve enfrentar uma redução entre 7,5% e 8,2% na média de chuvas a partir de 2024, em comparação com o período de 1980 a 2014.
Embora a análise indique uma diminuição geral nas chuvas, não descarta a possibilidade de eventos extremos de curta duração, como tempestades intensas em poucas horas. Esta pesquisa faz parte de um conjunto de análises sobre 115 bacias hidrográficas que abastecem as usinas hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional.
Atualmente, a cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo enfrenta uma crise hidríca grave que já gera problemas para populção. Nesta segunda-feira (20), a Prefeitura de Vinhedo decretou situação de emergência no abastecimento de água e criou um comitê para enfrentar a crise hídrica no município. A cidade está sem chuvas há quase 1 mês.
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Segundo a prefeitura, um rodízio preventivo será implantado na cidade "com os dias e setores atendidos em cada região". Os detalhes de como será o rodízio de água ainda não foram divulgados.
Ainda no interior do estado, a cidade de Bauru completou 35 dias sem registros de chuvas, o que tem afetado o abastecimento de água.
Em meio a crise hidríca, o Departamento de Água e Esgoto (DAE) iniciou no dia 9 de maio, um rodízio no abastecimento dos bairros atendidos pelo sistema da captação do Rio Batalha. Ainda não há previsão para o término do rodízio.
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Em 2022, a Grande São Paulo ficou muito próxima de enfrentar uma nova crise hídrica. De acordo com dados da Sabesp, o sistema Cantareira, que abastece quase 9 milhões de pessoas, iniciou o período seco (abril a outubro) com apenas 43% da capacidade. O sistema Alto Tietê também enfrentou dificuldades, com 59,6% de água, o menor nível desde 2017.
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