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Cotidiano

Caso brigadeirão envenenado: suspeita se entrega à polícia

Após dias foragida, a principal suspeita no caso de envenenamento se entrega às autoridades; ela estava foragida desde o dia 22 de maio

Hebert Dabanovich

05/06/2024 às 10:00  atualizado em 05/06/2024 às 14:42

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Júlia se entrega na delegacia na noite desta segunda-feira (04/06)

Júlia se entrega na delegacia na noite desta segunda-feira (04/06) | Reprodução

Na noite desta terça-feira (04/06), a mulher suspeita de envenenar e matar seu namorado se entregou à polícia. Ela foi detida na 25ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro e encaminhada para a Casa de Custódia de Benfica, aguardando uma audiência de custódia. A transferência para o presídio está prevista para esta quarta-feira (05/06).

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Contexto do crime

A suspeita estava foragida desde 22 de maio, dia em que prestou depoimento sem ser presa por falta de base legal, tornando-se alvo de um mandado de prisão temporária emitido logo após, por homicídio qualificado. A prisão ocorreu após depoimentos de sua mãe e padrasto, dados na mesma delegacia.

Detalhes da investigação

Além da principal suspeita, uma cartomante foi presa, acusada de cumplicidade no crime devido a uma suposta dívida que a principal suspeita possuía com ela. Outro indivíduo foi preso por receptação, após supostamente receber o carro da vítima. Testemunhas adicionais foram ouvidas pela polícia, incluindo um segundo relacionamento da suspeita.

A descoberta do corpo

O corpo do empresário foi encontrado em avançado estado de decomposição no sofá de seu apartamento no dia 20 de maio. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) sugere que a morte ocorreu pelo menos três dias antes da descoberta.

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Movimentação suspeita e motivação

Testemunhas relataram ter visto a suspeita no condomínio entre os dias 18 e 20 de maio. A motivação para o crime, segundo o delegado, seria o cancelamento de um processo de união estável pelo empresário. Imagens de câmeras de segurança mostram a vítima visivelmente debilitada no dia 17 de maio, último dia em que foi visto vivo.

Compra suspeita

Um depoimento de um funcionário de farmácia revelou que a suspeita comprou, no início de maio, o medicamento Dimorf, à base de morfina, suspeito de ter sido usado no crime.

*Texto sob supervisão de Lara Madeira   

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