Saúde registra mais de mil casos e 76 mortes por SRAG entre agosto e setembro em São Paulo

A cidade de São Paulo registrou 1.523 notificações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e 76 mortes causadas pela doença, entre agosto e a primeira semana de setembro, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde. 

Segundo a Pasta, o tempo seco e a fumaça causada pelas queimadas podem favorecer a complicação de doenças respiratórias, em geral. Por isso, é preciso estar atento e adotar medidas de segurança e prevenção.

Nesta segunda-feira (9/9), a cidade registrou a pior qualidade do ar entre as metrópoles mundiais, segundo o IQAir, site especializado em tecnologia do ar. O índice se relaciona às queimadas enfrentadas em várias cidades do estado. 

Não somente São Paulo, mas há registros de queimadas em diferentes regiões do País, desde a segunda metade do mês de agosto. 

O que caracteriza Síndrome Aguda Respiratória Grave?

A síndrome aguda respiratória grave (SARG) é caracterizada por sintomas como falta de ar, desconforto respiratório, pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio menor e, ainda, coloração azulada dos lábios ou no rosto. 

Na maior parte das situações são causadas por agentes infecciosos, como influenza, vírus sincicial respiratório, Covid-19 e outros agentes etiológicos.

Crianças de até cinco anos e idosos são os mais suscetíveis à condição.

Como se proteger no tempo seco

Além de medidas de higiene e proteção, como cobrir a boca ao tossir e espirrar, lavar as mãos e usar de máscaras, a Pasta recomenda adotar medidas para umedecer o ar.

Alguns exemplos são uso de vaporizadores ou toalhas molhadas, permanecer em locais arejados e protegidos do sol, hidratar-se com maior frequência, usar soro fisiológico, colírios e evitar aglomerações.