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Cotidiano

Saúde diz que morte de 38 crianças e adolescentes não têm relação com vacina da Covid

Dados constam em um boletim epidemiológico da pasta divulgado nesta última terça-feira (26)

Folhapress

28/04/2022 às 15:33  atualizado em 28/04/2022 às 15:51

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 Ministério da Saúde

Ministério da Saúde | Geraldo Magela/Agência Senado

O Ministério da Saúde disse em um documento que das 38 mortes de crianças e adolescentes que tomaram a vacina contra a Covid-19 não houve a confirmação de nenhum óbito causado pelo imunizante.
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autoriza o uso da Coronavac, do Instituto Butantan, e a vacina da Pfizer nesse público.

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Os dados constam em um boletim epidemiológico da pasta divulgado nesta última terça-feira (26).

"Até o momento, não há registro de EAPV [eventos adversos pós-vacinação] com desfecho óbito na faixa etária de cinco anos a menores de 18 anos com relação causal com as vacinas utilizadas confirmada", disse.

Foram 23 mortes classificadas como eventos inconsistentes ou coincidentes, ou seja, eventos adversos causados por outras condições de saúde, muitas vezes preexistentes, e não pelas vacinas. Outros 13 que foram inclassificáveis devido à necessidade de informações. Dois tinham dados da investigação conflitantes em relação à causalidade.

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O documento aponta que foram notificados 3.463 casos de efeitos adversos na faixa etária de 5 a 17 anos. Desse total, 419 (12,1%) foram graves e 38 resultaram em morte.

A média de idade foi de 13 anos, variando entre 5 e 17 anos, e mesma proporção de sexo.

"O intervalo de tempo entre a vacinação e o início do evento teve uma mediana de 30 dias, variando entre 0 e 352 dias, onde quatro eventos ocorreram com mais de 30 dias após a vacinação, evidenciando uma relação temporal inconsistente de acordo com a classificação de EAPV", aponta o documento.

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A Anvisa autorizou o uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças e adolescentes a partir de cinco anos no ano passado. Já a vacina Coronavac teve a autorização de ser usada em crianças e adolescentes a partir de 6 anos em janeiro deste ano.

O pedido do Instituto Butantan era para utilizar as doses em crianças a partir de 3 anos. No entanto, a agência reguladora entendeu que não existem dados suficientes para reduzir a vacinação contra a Covid-19 até essa idade.

No dia 5 de janeiro deste ano, o Ministério da Saúde anunciou que crianças receberiam a vacina sem a necessidade de apresentação de prescrição médica.

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A campanha de vacinação foi aberta na última sexta (14) em São Paulo. O primeiro imunizado foi Davi Seremramiwe Xavante, um menino indígena de 8 anos.

A vacinação de crianças e adolescentes é tema sensível no governo Jair Bolsonaro (PL), pois o mandatário distorce dados e desestimula a imunização dos mais jovens. Ele chegou a ameaçar expor nomes de servidores da Anvisa que aprovaram o uso de vacinas da Pfizer em crianças.

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