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Cotidiano
Área verde fica entre os Arcos do Bixiga e a avenida 23 de Maio, com previsão de entrega para janeiro de 2025
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Bosque do Canário ficará às margens da avenida 23 de Maio | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
A Prefeitura de São Paulo promete terminar as obras do Bosque Urbano do Canário, na Bela Vista, região central da Capital, em janeiro de 2025. A nova área verde, de cinco mil metros quadrados, terá árvores de espécies nativas da mata atlântica e do cerrado.
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O espaço fica entre os Arcos do Bixiga e a avenida 23 de Maio e não será aberto ao público. As informações foram confirmadas pela Secretaria Municipal das Subprefeituras (Smsub) à Gazeta.
O local terá um jardim de chuva de 80 metros quadrados.
Segundo o edital da secretaria, lançado em agosto, o Bosque Urbano do Canário tem a proposta de “promover a sustentabilidade e aumentar as áreas verdes” da metrópole.
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O custo estimado para os serviços é de cerca de R$ 988 mil. As obras são realizadas pela Continental Construtora, que venceu a licitação em agosto, e começaram em setembro deste ano.
Segundo o projeto, a mureta e o gradil iniciais seriam construídos na alça de acesso do viaduto Dr. Manuel José Chaves com a avenida 23 de Maio. A grade será pintada com tinta esmalte verde-folha, enquanto a alvenaria externa será pintada com tinta acrílica da mesma cor.
O documento informou que a obra tem a finalidade de fornecer “lugar adequado para o desenvolvimento da biodiversidade nativa do bioma local”.
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A ideia é que o espaço também sirva para a pesquisa científica e a conservação dos ecossistemas locais.
Segundo a gestão municipal, a restrição de acesso ao bosque urbano “garantirá a integridade dos ecossistemas e minimizará os impactos negativos causados pela presença urbana”. Com isso, seria um espaço dedicado à pesquisa científica de longo prazo.
O documento informa que, neste contexto, a implantação de um bosque urbano que não será aberto ao público [...] é uma iniciativa estratégica e necessária para atender às demandas de preservação ambiental e produção de conhecimento na cidade”.
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Serão criados ambientes como floresta nativa, áreas de transição e espaços de regeneração, “visando replicar ao máximo a diversidade de ecossistemas encontrados na cidade”.
O local receberá solo preparado para facilitar o plantio das novas espécies vegetais. Ele deverá ter uma textura média – nem argilosa, nem arenosa demais. As espécies que devem estar no local não foram divulgadas.
“Trata-se de um projeto que visa transformar a paisagem urbana, criando um refúgio verde em meio ao concreto e promovendo a reconexão das pessoas com a natureza em seu cotidiano”.
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O prazo estimado para os serviços foi de três meses a partir da emissão da ordem de serviço.
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