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Cotidiano

São Paulo segue sem previsão de vacinas da dengue

A Capital registrava até segunda-feira (5) 2 mortes por dengue; outras 32 seguem em investigação

Yasmin Gomes

07/03/2024 às 12:00

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A Capital registrava até segunda-feira (5) 2 mortes por dengue e outras 32 seguem em investigação

A Capital registrava até segunda-feira (5) 2 mortes por dengue e outras 32 seguem em investigação | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

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A cidade de São Paulo segue sem previsão para receber doses da vacina contra a dengue. A Capital registrava até segunda-feira (5) 2 mortes por dengue e outras 32 seguem em investigação. A Secretaria de Saúde de São Paulo informou que enviou ao Ministério da Saúde um ofício solicitando as doses do imunizante, mas segue sem resposta. 
 

Saiba por que hemorragia não é o principal sintoma da dengue grave
 

Guarulhos e outras cidades da Grande São Paulo começaram a vacinar contra a doença em fevereiro. As doses para a imunização são repassadas pelo Ministério da Saúde (MS).

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Questionada nesta terça-feira (5) sobre a chegada de doses da vacina contra a dengue na Capital, a Secretaria de Saúde respondeu que não foi atendida. “A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que o Ministério da Saúde (MS) registrou o recebimento do ofício com solicitação de doses da vacina contra a dengue e a Prefeitura de São Paulo segue aguardando a resposta”, disse em nota enviada a Gazeta.
 

São Paulo decreta estado de emergência para dengue
 

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Já o Ministério da Saúde disse a reportagem que tem se mobilizado para atender os municípios brasileiros com as doses disponíveis, e que não existe uma previsão para o envio de imunizantes para a Capital. Confira a nota completa do MS no fim desta reportagem.

Mortes no estado de SP

O estado de São Paulo já registra 38 mortes causadas pela dengue em 2024, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo painel de controle da doença da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

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De acordo com a pasta, outros 146 óbitos ainda são investigados. O número de casos confirmados da doença é de 152.471, sendo que 187 são considerados graves.
 

Casos de dengue em gestantes aumentam 345% em 2024
 

Na terça-feira (5), o governo de São Paulo decretou estado de emergência para a dengue no território paulista. A decisão foi tomada pelo Centro de Operações de Emergências (COE), grupo coordenado pela secretaria, após o estado passar da marca de 300 casos confirmados da doença a cada 100 mil habitantes.

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Confira as cidades que ocorreram os óbitos:

  • Bariri: 2 mortes
  • Batatais: 1 morte
  • Bauru: 1 morte
  • Bebedouro: 1 morte
  • Boracéia: 1 morte
  • Bragança Paulista: 1 morte
  • Campinas: 1 morte
  • Franca: 2 mortes
  • Guarulhos: 3 mortes
  • Jacareí: 2 mortes
  • Mairiporã: 1 morte
  • Marília: 3 mortes
  • Matão: 1 morte
  • Mauá: 1 morte
  • Parisi: 1 morte
  • Pederneiras: 3 mortes
  • Pindamonhangaba: 2 mortes
  • Ribeirão Preto: 2 mortes
  • São José dos Campos: 1 morte
  • São Paulo: 2 mortes
  • Serrana: 1 morte
  • Suzano: 1 morte
  • Taubaté: 2 mortes
  • Tremembé: 1 morte
  • Votuporanga: 1 morte

Confira a nota do Ministério da Saúde:

“O Ministério da Saúde adquiriu todo estoque disponível de vacinas contra a dengue em 2024 e 2025. Neste ano, o Brasil receberá 5,2 milhões de doses, além de uma doação de 1,3 milhão de doses, que permitirão a vacinação de 6,2 milhões de pessoas com as duas doses que completam o esquema vacinal.

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O Ministério reforça que, em 2024, o público-alvo das vacinas contra a dengue é composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A escolha dessa faixa etária para receber o imunizante permite que mais municípios recebam as doses neste primeiro momento, diante do quantitativo limitado de vacinas disponibilizadas pelo laboratório fabricante. A escolha pelo início da imunização nas crianças de 10 a 11 anos também é baseada no maior índice de hospitalização por dengue dentro da faixa etária de 10 a 14 anos.
 

São Paulo não tem previsão para receber vacinas da dengue
 

O público-alvo da vacinação foi acordado com estados e municípios, representados pelos respectivos conselhos dos secretários de saúde estaduais (CONASS) e municipais (CONASEMS), depois de ouvir recomendação dos especialistas da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde coordena um esforço nacional para ampliar o acesso a vacinas para dengue. A pasta solicitou prioridade para essa ação e atuará em conjunto com o Instituto Butantan e a Fiocruz para expandir a produção de vacinas para o Brasil.

O Ministério da Saúde reforça que o momento é de intensificar a prevenção, o cuidado e agir conjuntamente com governadores, prefeitos e toda sociedade para a eliminação dos focos do mosquito transmissor da dengue. As ações coletivas e os cuidados individuais como a limpeza das vasilhas de água dos animais e vasos de plantas evitando o acúmulo de água, o armazenamento de pneus e garrafas em locais cobertos, limpeza das caixas d’água são as melhores de forma de prevenção. Cerca de 75% dos focos do mosquito estão dentro e no entorno das casas.
 

Veja quais remédios não tomar em caso de suspeita de dengue
 

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Para evitar casos graves e óbitos por dengue, o Ministério da Saúde recomenda que as pessoas com sintomas como febre alta, dor de cabeça, atrás dos olhos e nas articulações, procurem, de imediato, um serviço de saúde para seguir o tratamento recomendado".

Texto sob supervisão de Matheus Herbert 

*Texto sob supervisão de Matheus Herbert

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