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Cotidiano
Situação é consequência do tempo seco, ventos fracos, calor e grande incidência de queimadas em todo o Estado
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Partículas finas apresentaram concentrações de 42% e 51% acima da meta de qualidade do ar estipulada pela Cetesb | Paulo Pinto/Agência Brasil
O estado de São Paulo registrou em 2024 os piores níveis de poluentes inaláveis da década, segundo dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
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Segundo análise da Folha de S. Paulo, neste ano as partículas finas, vindas de queimadas e originadas de processos no solo e na indústria, apresentaram concentrações de 42% e 51% acima da meta de qualidade do ar estipulada pela Cetesb, criada para se aproximar das diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Entre as estações que iniciaram a coleta de dados em 2014 e permanecem ativas neste ano, metade registrou recorde para as partículas finas (MP 2,5). Já para o material particulado com até 10 micrômetros (MP 10), 16 de 36 estações tiveram os resultados mais drásticos neste ano.
Desde o início da série da companhia, em 1998, os anos que concentraram a maior quantidade de recorde de poluentes MP 10 foram 2010, 2012, e 2024. Para as partículas menores, os anos mais graves foram 2018, 2020, 2021 e 2024.
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Ao analisar as estações disponibilizadas pela Cetesb, o ano de 2024 tem 73% dos índices mais altos de partículas finas. Já dos 70 pontos que monitoram o MP 10, 21% apresentaram os maiores recordes.
São Paulo teve a pior qualidade do ar por dias consecutivos registrados na terça-feira (10/9). A situação é consequência do tempo seco, ventos fracos, calor e grande incidência de queimadas em todo o Estado.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou um alerta de “grande perigo” válido a partir das 12h30 desta quarta-feira (25/9) em algumas regiões do Estado, a umidade relativa do ar deve estar abaixo de 12%. Trazendo grandes riscos de incêndios florestais e à saúde.
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Confira onde está válido o alerta:
Isso aumenta os riscos de incêndios florestais e de problemas de saúde. Além disso, pode piorar o ressecamento da pele, trazer desconforto aos olhos, boca e nariz.
A Defesa Civil fez um alerta para risco de incêndio entre esta segunda (23/9) e quinta-feira (26/9) em todo o estado de São Paulo, exceto o litoral paulista.
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Com temperaturas muito altas e o padrão de tempo seco se estabelecendo neste início de semana, o risco para novos focos de incêndio aumenta, principalmente no interior de São Paulo
A chegada de uma grande massa de ar seco no Brasil volta a deixar o tempo estável a partir desta segunda (23/9) e vai até pelo menos a quinta (26/9).
A atuação de uma massa de ar quente e seco pode ocasionar pouca nebulosidade e ventos variáveis de fraco a moderado, com períodos de calmaria durante a noite e madrugada, situação esta que manterá a qualidade do ar predominantemente moderada, podendo atingir a qualidade Ruim, de acordo com a Cetesb.
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A presença dessa massa de ar seco e quente vai garantir mais um dia com predomínio de sol forte e temperatura elevada na Capital.
De acordo com as estações meteorológicas mais recentes do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a expectativa é que essa condição só deverá mudar a partir do fim da tarde da próxima sexta-feira (27/9), quando uma frente fria vai trazer chuva e queda da temperatura.
A primeira semana da primavera será bem quente em todo o estado de São Paulo. A semana começou com sol forte na capital paulista e atendência é que os próximos dias.
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A quinta-feira (26/9) terá sol forte, calor e tempo seco na Capital. Os menores índices de umidade oscilam abaixo dos 20%.
Já a sexta-feira (27/9) ainda deve começar com muito sol e calor, porém, uma fraca frente fria vinda do litoral paulista vai provocar aumento de nuvens e rajadas de vento com até 60 Km/h. Entre a tarde e a noite, há chance de pancadas rápidas e isoladas de chuva.
Confira as mínimas e as máximas para os próximos dias na capital paulista:
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