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Cotidiano

São Paulo pode viver caos com greve do Metrô, CPTM e Sabesp nesta terça 

O governo de São Paulo decretou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital

Igor de Paiva

02/10/2023 às 14:48  atualizado em 02/10/2023 às 15:11

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O governo classifica a mobilização como "política"

O governo classifica a mobilização como "política" | Fernando Frazão/Agência Brasil

O governo de São Paulo decretou ponto facultativo para amanhã (3) em todos os serviços públicos estaduais da capital, quando funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp devem fazer uma paralisação. O UOL procurou a CET (Companhia de Engenharia do Tráfego), mas ainda não há definição sobre o rodízio de veículos.

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Funcionarão normalmente restaurantes e postos móveis do Bom Prato, além de serviços de segurança pública. 

Segundo o governo, o objetivo da medida é "reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados".

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Com o decreto, a população poderá remarcar consultas em AMEs e outras unidades de saúde estadual da capital, além de postos do Poupatempo. Aulas e provas da rede estadual também serão repostas e reagendadas.

Trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp decidem hoje às 18h30 se vão realizar a paralisação. As linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda não serão afetadas pela greve

Protesto contra plano de privatizações

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Funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) agendaram greve conjunta para terça-feira (3).

As categorias protestam contra o plano de privatizações de linhas metroferroviárias e da estatal de saneamento, uma das principais promessas de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O governo classifica a mobilização como "política". Os sindicatos, por sua vez, afirmam que o objetivo é ampliar a participação da sociedade e evitar a piora dos serviços. A Justiça já determinou 100% de operação do metrô e da CPTM em horários de pico.

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O sindicato dos metroviários, por sua vez, promete recorrer da decisão por considerá-la um "ataque ao direito constitucional de greve". 

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