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Cotidiano
Pesquisadores concluíram que maior parte do estado pode ter redução nos totais anuais de precipitação de chuvas
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Para chegar aos números, o estudo projetou dois cenários possíveis para os próximos anos | Jason Mavrommatis/Unsplash
Uma parte do estado de São Paulo pode ficar até 6°C mais quente, além de ter ondas de calor de mais de 150 dias, segundo análise dos dados climáticos entre 1961 e 1990 comparada às projeções para o período de 2020 a 2050.
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O estudo foi realizado por pesquisadores do Instituto Geológico e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e divulgado pela Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), que cobra do governo paulista medidas para conter o avanço do aquecimento no Estado.
Para chegar aos números, o estudo projetou dois cenários possíveis para os próximos anos:
A pesquisa concluiu que deve haver um aquecimento da atmosfera menos intenso na faixa litorânea, e maior na região Noroeste, mais afastada do Oceano Atlântico.
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Para a temperatura máxima anual, os pesquisadores identificaram um aumento em todo o estado, variando de 0,5°C a 1,5°C no litoral norte e na Baixada Santista.
Os maiores valores de aquecimento partem de 3°C a 4°C acima da temperatura normal (considerando o intervalo entre 1961 e 1990), até 6°C com maior aquecimento do estado projetado na faixa central.
O estudo também verificou que pode haver um aumento significativo de duração de ondas de calor.
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No cenário mais pessimista, o aumento é superior a 150 dias no norte do estado. No cenário otimista, o menor aumento projetado é de 25 dias, no sul.
Com relação às chuvas, os pesquisadores concluíram que a maior parte do estado pode ter uma redução nos totais anuais de precipitação. No norte e noroeste de São Paulo, todos os cenários indicam tendência de redução.
*Texto sob supervisão de Renata Fernandes
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