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Cotidiano

São Paulo gasta R$ 115 milhões para retirar lixo do rio Pinheiros

Dados são contabilizados desde o início de 2023 até a última sexta-feira

Monise Souza

07/10/2024 às 19:30

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Até a última semana, foram retirados 63,6 mil toneladas de lixo

Até a última semana, foram retirados 63,6 mil toneladas de lixo | Pablo Jacob/Governo de SP

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) gastou R$ 114,6 milhões para retirar lixo flutuante do rio Pinheiros. Os dados são do Lixômetro, instalado às margens do rio, que é atualizado todas as sextas-feiras.

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Os dados são contabilizados desde o início de 2023 até a última sexta (4/10). Foram retiradas, até a última semana, 63,6 mil toneladas de lixo. Entre os objetos mais retirados estão garrafas pet, isopor e brinquedos. Outros de maior volume também são vistos com frequência, como sofás e colchões.

A retirada desses materiais é realizada por meio de um barco que navega ao longo dos 25 quilômetros do Pinheiros. Após a coleta, os detritos são levados para um local chamado “área de rebaixo” (onde são depositados para secar) e, depois, colocados em caçambas e encaminhados para aterro sanitário.

Investimento em coleta

A coleta é realizada por meio do Programa IntegraTietê, que promove ações com foco na recuperação de um dos rios mais importantes do Estado.

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Bairros poluentes:

Toda essa poluição chega na água com o lançamento direto no rio, ou pelas chuvas, que acabam arrastando a sujeira jogada nas ruas de toda a bacia do Pinheiros. Os bairros que costumam ter lixos puxados para o rio são:

  • Jaguaré;
  • Itaim Bibi;
  • Morumbi;
  • Guarapiranga;
  • Vila Olímpia;
  • Panamby;
  • Capão Redondo.

A chuva também influencia diretamente na quantidade de água que chega até o rio Pinheiros. Com baixa ocorrência de chuvas, e, consequentemente, pouca água, a concentração de nutrientes e a proliferação de algas aumenta, causando uma tonalidade verde no rio.

Conscientização da população

Para conscientizar a população, a Semil e a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) lançaram no último dia 23 de setembro um painel chamado “Lixômetro”, instalado às margens do Rio Pinheiros. 

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O equipamento exibe o volume de materiais retirados do canal e o gasto de dinheiro público para realizar a limpeza do lixo superficial. O equipamento fica próximo à Casa Conectada, localizada no Parque Bruno Covas.

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