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Sindicato alega que uma das bombas da Sabesp que ajuda a abastecer a Capital está quebrada desde 27 de janeiro | Divulgação/Sintaema
O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema) diz que vai acionar o Ministério Público de São Paulo (MPSP) após receber uma denúncia de descaso no conserto de uma das bombas do Elevatório Santa Inês (ESI), responsável por abastecer a cidade de São Paulo.
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Segundo o sindicato, uma das bombas do sistema está quebrada desde 27 de janeiro deste ano, sem qualquer previsão de conserto, “colocando em risco o abastecimento da maior capital da América Latina”.
O ESI é responsável por bombear água para a Estação de Tratamento de Água do Guaraú, que abastece a capital paulista. Já a Sabesp nega que haja risco de desabastecimento (leia a nota na íntegra ao fim deste texto).
O complexo opera com quatro bombas. Em situações normais, três delas permanecem em funcionamento contínuo, enquanto a outra passa por manutenção preventiva, em rodízio entre as bombas para garantir que não haja falhas no sistema.
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Com o problema em uma das bombas, porém, as três restantes estariam sobrecarregadas, operando sem descanso e em estado de superaquecimento.
A situação se agrava, disse o Sintaema, em nota, porque a bomba quebrada teria sido deixada em um local inadequado, bloqueando a ventilação e intensificando o superaquecimento das outras bombas.
“Mesmo ciente desse risco, a Sabesp não tomou nenhuma medida para solucionar o problema, expondo tanto os trabalhadores quanto a população a uma possível crise de abastecimento”, afirmou o sindicato.
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Em nota enviada à Gazeta, a Sabesp afirmou que a manutenção da Estação Elevatória de Água Santa Inês mantém os padrões técnicos e operacionais estabelecidos, “garantindo a confiabilidade e a eficiência do sistema”.
A empresa negou que haja risco de desabastecimento.
Leia a nota, na íntegra:
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“A Sabesp informa que a Estação Elevatória de Água Santa Inês conta com um total de quatro conjuntos motobombas instalados, sendo três operacionais e um de reserva. Essa configuração foi projetada para garantir a continuidade dos serviços, permitindo a realização de manutenções preventivas e corretivas sem comprometer o abastecimento da população.
A manutenção segue os padrões técnicos e operacionais estabelecidos, garantindo a confiabilidade e a eficiência do sistema.
A Companhia segue monitorando continuamente o sistema e adotando todas as medidas necessárias para assegurar a regularidade e a segurança do fornecimento de água à população”.
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Em outro caso, a Sabesp informou no fim de janeiro que consertaria um vazamento em uma caixa de passagem danificada em frente à Estação de Tratamento de Água (ETA) Jurubatuba, em Guarujá, no litoral de São Paulo. O problema vinha causando o desperdício de milhares de litros de água potável por hora.
A Sabesp informou, por meio de nota, que o vazamento estava sendo contido e que, até a próxima semana, concluiria melhorias operacionais na ETA Jurubatuba, no Trevo da Vila Áurea, em Guarujá.
Conforme mostrou a Gazeta, uma caixa de passagem danificada em frente à ETA Jurubatuba desperdiçava, a cada hora, milhares de litros de água potável, que escoavam de um bueiro diretamente para o esgoto.
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