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Cotidiano

São Paulo anuncia fim da obrigatoriedade de máscaras em locais abertos

O uso do equipamento continua sendo obrigatório em locais fechados em todo o estado; medida passa a valer nesta quarta-feira

09/03/2022 às 13:56  atualizado em 09/03/2022 às 14:04

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Movimentação de pessoas na avenida Paulista

Movimentação de pessoas na avenida Paulista | Danilo M Yoshioka/Futura Press/Folhapress

A partir desta quarta (9), o uso de máscara não será mais obrigatório em espaços abertos no estado de São Paulo, inclusive nas escolas da rede pública e privada. A medida foi anunciada pelo governador João Doria (PSDB) em entrevista coletiva nesta quarta-feira (9).

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O item é obrigatório desde maio de 2020 como forma de combate e prevenção ao coronavírus, sob pena de multa e inclusive prisão. O uso continuará sendo exigido em ambientes fechados como transporte público, estações de metrô e trem, por exemplo.


Nas escolas, o uso de máscara ainda está sendo definido. Há possibilidade de que o governo do estado permita a flexibilização do uso da proteção em áreas externas nos colégios, a depender a cobertura vacinal entre crianças e adolescentes.


O jornal Folha de S.Paulo havia publicado na última sexta (4) que Doria optaria pela flexibilização em ambientes abertos, como ruas, praças, parques e estabelecimentos comerciais. Ao mesmo tempo, deveria manter a obrigação do equipamento em ambientes fechados como forma de prevenção ao coronavírus.

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A mudança é impulsionada por dois indicadores, o de queda de casos de infecção e óbitos e os dados de avanço da campanha de imunização. Esta última será uma cartada de Doria, que é o pré-candidato do PSDB à eleição presidencial em outubro deste ano. Desde o começo da semana, os assessores do tucano têm se empenhado em fazer vídeos sobre o fim da necessidade de vestir máscara.


De acordo com Vacinômetro do governo, atualizados às 11h50 desta sexta, indicavam que 89,26% de toda a população acima de cinco anos está com o esquema vacinal completo.


O ritmo da campanha de imunização entre crianças e adolescentes tem sido uma preocupação de Doria, que pelo menos desde fevereiro telefonado para os prefeitos e cobrado publicamente um avanço, como fez ao prefeito de Lorena, Sylvinho Ballerini (PSDB), no último dia 25 durante a inauguração de uma unidade do Poupatempo.

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Na ocasião, Lorena (a 190 km da capital paulista) aplicou apenas 41% das doses recebidas para a população infantil, na ocasião.


Já o município de São Paulo informa em seu último boletim diário da Covid-19, publicado nesta terça (8), que 80,21% da população entre 5 a 11 anos recebeu a primeira dose da vacina, e 24,70% foram imunizados com a segunda dose. O total deste público é de 1.083.159 crianças de 5 a 11 anos, segundo a Prefeitura de São Paulo.


O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), não manifestou até a publicação deste texto se pretende adotar a mudança no uso de máscaras nas escolas.

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Entusiasta da flexibilização, Nunes enviou um Nunes (MDB), enviou na segunda (7) para Doria um relatório da Secretaria Municipal da Saúde no qual orienta que já é possível liberar o uso de máscaras em ambientes abertos na capital. O documento defende a manutenção do uso das proteções em locais fechados.

Escolas

O governo de São Paulo deverá manter a recomendação de uso obrigatório de máscaras em ambientes abertos nas escolas de cidades que não tenham atingido a cobertura vacinal de 80% do público infantil e adolescente. As cidades ainda terão autonomia para decidir o protocolo final e, neste índice, será considerada apenas a primeira dose da vacina antiCovid.

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