São Paulo amanhece sob rescaldo após temporal que deixou rastro de destruição

A Prefeitura de São Paulo contabilizou a queda de 330 árvores durante o temporal que atingiu a cidade nesta quarta-feira (13/3). A zona oeste foi a mais atingida.

Segundo o último levantamento da Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia para São Paulo e outras 23 cidades, emitido às 7h desta quinta-feira (13/3), cerca de 64 mil pessoas continuam sem energia elétrica. Ao todo, 173 mil clientes ficaram no escuro depois da tempestade.

A concessionária de energia elétrica informou que “normalizou o serviço para 65% dos clientes impactados pelas fortes chuvas registradas ontem (12/3) em diferentes pontos da área de concessão. A região oeste foi a mais afetada com muitas árvores de grande porte caídas sobre a rede elétrica”.

O temporal também causou alagamentos e deixou uma pessoa morta. O taxista Elton Ferreira de Oliveira, de 43 anos, morreu após o táxi em que estava ser atingido por uma árvore que caiu na rua Senador Queiroz, no centro histórico da capital paulista.

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) registrou ventos acima de 60 km/h durante o temporal. No fim de fevereiro, a cidade chegou a enfrentar rajadas de até 103 km/h.

A Defesa Civil emitiu um alerta severo para as regiões norte, leste, oeste e central de São Paulo por volta das 16h30.

Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados 217 chamados para queda de árvores, cinco para alagamentos e três para desabamentos na capital paulista e na Grande São Paulo.