A+

A-

Alternar Contraste

Domingo, 12 Janeiro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Salário mínimo tem maior poder de compra desde 2020

Apesar de insuficiente, o novo mínimo terá o maior poder aquisitivo desde 2020

Nilson Regalado

12/01/2025 às 07:00  atualizado em 12/01/2025 às 07:21

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Cesta básica de alimentos deverá custar R$ 850 neste mês

Cesta básica de alimentos deverá custar R$ 850 neste mês | Daniel Dan/Divulgação

O Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) estima que a cesta básica de alimentos deverá custar R$ 850 neste mês, na média das capitais pesquisadas.

Continua depois da publicidade

Com isso, o novo salário mínimo em vigor desde 1º de janeiro conseguirá comprar 1,79 cesta básica. Em outras palavras, o conjunto de alimentos e produtos de higiene necessários para abastecer uma família com quatro pessoas por dez dias custará 56% do salário mínimo, fixado pelo Governo Federal em R$ 1.581.

Apesar de insuficiente, o novo mínimo terá o maior poder aquisitivo desde 2020, quando conseguia comprar 1,88 cesta básica.

O auge do poder de compra do salário mínimo foi nos dois últimos anos do governo do ex-presidente Michel Temer (2016/2018), após uma valorização contínua do piso salarial após a criação do Plano Real (1994).

Continua depois da publicidade

Essa escalada começou em 1996, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Naquele ano, o mínimo comprava o equivalente a 1,14 cesta básica. E o aumento real no salário, ou seja, acima da inflação, continuou nos dois primeiros mandatos de Lula (2003/2010) e durante o governo Dilma Rousseff (2011/2016), ampliando o poder de compra dos mais pobres.

Mas, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a política de valorização do piso salarial inverteu a tendência.

Continua depois da publicidade

Dados do Dieese apontam uma redução de aproximadamente 25% na capacidade de compra de alimentos por parte das classes C e D entre 2019 e 2022.

No final do mandato de Bolsonaro, o salário mínimo comprava o equivalente a 1,59 cesta básica, o menor valor.

A política pública de formação da cesta básica foi instituída pelo ex-presidente Getúlio Vargas em 1938, portanto, cinco anos antes da criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1º de maio de 1943.

Continua depois da publicidade

Cesta contra doenças

Desde março do ano passado, a lista de alimentos que integram a cesta foi alterada por decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, priorizando alimentos in natura.

E a nova cesta básica tem alimentos de dez grupos diferentes, entre feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, o intuito com a nova cesta é evitar a ingestão de alimentos ultraprocessados, que, conforme apontam evidências científicas, aumentam a prevalência de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão e diversos tipos de câncer. 

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados