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Cotidiano

Salário de policiais civis e penais em SP estão entre os mais baixos do País, revela estudo

Delegado Palumbo diz que diferença salarial entre polícias civil e militar 'acarreta animosidade entre as instituições'

Bruno Hoffmann

28/02/2024 às 17:47  atualizado em 28/02/2024 às 18:14

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Polícia Civil de São Paulo

Polícia Civil de São Paulo | Divulgação/Polícia Civil

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Um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgado nesta terça-feira (27) apontou que os salários dos policiais civis e penais no estado de São Paulo estão entre os mais baixos do Brasil. Entre os profissionais que se destacam pela valorização abaixo da média estão a de investigador, delegado, escrivão e policial penal.

Segundo o “Raio-X dos profissionais de segurança pública”, um investigador em São Paulo, com salário de R$ 10.247,42, está apenas na 20ª posição nacional de melhores salários. Esse servidor tem uma remuneração bruta média menor do que os mesmos profissionais de Roraima, Piauí e Santa Catarina, por exemplo.

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Já um policial penal paulista, com salário médio de R$ 6.979,62, só ganha mais do que tocantinenses, rondonienses, capixabas e amazonenses.

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O salário médio de um escrivão em São Paulo, por sua vez, foi de R$ 10.247,42, mais de mil reais abaixo da média nacional (R$ 11.310,86), o 10º pior do País.

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A remuneração bruta média nacional para delegados foi de R$ 26.655,38, quase R$ 800 a mais do que a média paulista: R$ 25.872,96 – ou o 11º mais baixo do Brasil.

Segundo o deputado federal Delegado Palumbo (MDB), a falta de tratamento igual às forças de segurança pública pela gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) está errada e causa desconforto nos agentes.

“Polícia Civil e Polícia Militar são instituições vinculadas à mesma secretaria e aumentar o salário de forma que não seja equânime é uma injustiça, que acarreta acirramento e animosidade entre as instituições. Esperamos que o secretário reveja isso nos próximos aumentos prometido pelo governador”, afirmou o parlamentar à Gazeta, que se disse crítico do modelo de aumento desde quando foi proposto pelo atual governador.

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“A Polícia Civil e Polícia Científica não podem ficar na sombra da PM. As três tem que ter o mesmo tratamento e o mesmo aumento. Um 'pai', o governador, não pode presentear seus ‘filhos’ com presentes que não sejam do mesmo valor. Isso não é justo”, completou Palumbo.

Governo responde

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a valorização dos salários das forças de segurança foi uma das prioridades da gestão Tarcísio.

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“A pasta propôs um reajuste inédito de 13% a 31% para as carreiras policiais, o maior já feito em um primeiro ano de gestão da história. O objetivo do reajuste foi corrigir um déficit salarial herdado pela pasta, além de fomentar o ingresso na força policial, a manutenção na carreira e motivar a progressão. Outro reajuste foi feito no programa Atividade Delegada. Policiais passaram a receber 20% a mais por participar do programa”, afirmou a pasta, em nota enviada à Gazeta.

A secretaria também afirmou ter investido em concursos públicos para as polícias militar, civil e técnico-científica, com o objetivo de reduzir o déficit de efetivo que afeta as forças de segurança. “Além disso, a gestão fez parcerias para melhorar a saúde do policial militar. Foi firmado um acordo para atendimento dos agentes de segurança no Centro Médico da Polícia Militar”, completou a SSP.

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