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Cotidiano
Vítima apresentava sinais de tortura; pai e madrasta foram presos em maio
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Madrasta acusada de matar menino usava técnicas para estimular má alimentação | Reprodução/EPTV
O pai e a madrasta do menino de sete anos torturado e morto em Vinhedo, interior de São Paulo, se tornaram réus por homicídio e tortura. Segundo investigação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), foi apontado que Gustavo Henrique Cardoso comia alimentos com sal em excesso, uma maneira da madrasta estimular a má alimentação e dificultar o consumo.
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A mulher, Camila Luiz Gomes de 26 anos, e o pai da criança, Pedro Joseph com a mesma idade, que estão presos desde 6 de maio, submetiam a criança a tortura física e mental, inclusive com chutes na genital.
Em exame necroscópico, foi constatada a presença de marcas de espancamentos antigos e recentes no corpo da criança. A vítima também apresentava sinais de desnutrição e hematomas compatíveis com o uso de cordas, evidenciando que era frequentemente amarrada.
Após uma denúncia de maus-tratos, Gustavo foi encontrado morto, despido e com sangramentos no Parque das Paineiras, em Vinhedo, no interior paulista.
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O Conselho Tutelar já havia sido acionado ao mesmo endereço em outras ocasiões, segundo informações do investigador. Em entrevista ao grupo “Globo”, familiares da vítima disseram que o pai passou cinco anos na prisão por roubo e a mãe havia abandonado o menino.
Ainda segundo os familiares, há cerca de um ano Gustavo havia retornado a residência do pai.
Tanto o pai, quanto a madrasta da vítima foram encontrados na rodovia Miguel Melhado de Campos (SP-332), entre Vinhedo e Campinas, e presos no dia 6 de maio.
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*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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