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Cotidiano

Saiba quem é Kat Torres, falsa guru presa por tráfico humano e trabalho escravo

Entenda como a ex-modelo foi de promessa no mundo da moda para peça central de um esquema internacional de exploração

Hebert Dabanovich

17/07/2024 às 11:15  atualizado em 17/07/2024 às 11:47

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Kat está presa no Brasil desde 2022

Kat está presa no Brasil desde 2022 | Reprodução/Facebook

Katiuscia Torres Soares, mais conhecida como Kat Torres, foi condenada a oito anos de prisão por tráfico humano e por submeter pessoas a condições análogas à escravidão.

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Detida desde novembro de 2022, a sentença foi proferida pelo juiz Marcelo Luzio Marques Araújo, da 10ª Vara Federal fluminense, e divulgada em 13 de julho de 2024

Perfil da acusada: quem é Kat Torres

Katiuscia, uma ex-modelo e influenciadora digital paraense de 34 anos, tentou diferentes carreiras ao longo da vida. Inicialmente, mudou-se do Belém para o Rio de Janeiro na adolescência para seguir a carreira de modelo e, mais tarde, trabalhou com grandes marcas internacionais como Victoria's Secret, Gillette e L'Óreal.

Em 2017, ela explorou o campo literário com a publicação do livro "A Voz", onde relata experiências de ouvir vozes e alega comunicação com entidades extraterrestres, conforme mencionado em uma entrevista para a Rede TV e uma reportagem do programa Fantástico.

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Conversão para life coach e atos criminosos

Transformando-se em life coach, Kat oferecia cursos que prometiam evolução espiritual, e sucesso financeiro e amoroso. Contudo, esses cursos eram parte de um esquema mais sinistro para atrair vítimas vulneráveis para os Estados Unidos sob a premissa de oportunidades e melhor qualidade de vida.

Vítimas de Kat Torres

Duas dessas vítimas foram Desirrê Freitas e Letícia Maia, que relataram ter sido enganadas e submetidas a condições degradantes, inclusive exploração sexual, onde foram forçadas a trabalhar em clubes de striptease com jornadas extenuantes e, em alguns casos, suas imagens foram usadas em sites de prostituição.

Prisão

A prisão de Kat ocorreu após sua deportação dos Estados Unidos, onde foi levada diretamente para o presídio feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte. Ela se encontra em uma cela provisória enquanto aguarda o andamento do seu processo. Seu advogado já anunciou planos para apelar da condenação, alegando a inocência de sua cliente.

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