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Greve é uma tentativa de impedir a venda da CPTM para a iniciativa privada | Divulgação/Governo de SP
Os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decretaram greve a partir da próxima terça-feira (25/3).
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A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada na noite desta quinta-feira (20/3) na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, na região central da capital paulista.
A paralisação ocorrerá por tempo indeterminado, principalmente devido ao leilão do Lote Alto Tietê, que contempla a concessão das Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM marcado para a próxima semana pelo governo do Estado.
A gestão, que já privatizou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), pretende agora conceder à iniciativa privada, por 25 anos, as linhas da CPTM, com previsão de investimentos de R$ 14,3 bilhões.
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Na tentativa de impedir a venda para a iniciativa privada, os ferroviários aprovaram a formação de um comando de greve e uma manifestação em frente à Bolsa de Valores (B3) na terça-feira (25/3) às 9h.
A decisão dos trabalhadores é de manter a greve até que haja uma garantia por escrito do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de cancelamento do leilão.
O movimento prevê ainda que, se houver demissões por causa da greve, ela continuará.
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A reportagem ainda aguarda novas informações do Sindicato Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil.
Até agora, o governo do estado de São Paulo não comentou oficialmente sobre a greve nem sobre as demandas dos trabalhadores, sugerindo um impasse que pode impactar milhões de pessoas que dependem dos serviços da CPTM.
O sindicato disse que só recuará se o governo cancelar o leilão.
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