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Cotidiano
Prefeitura fica autorizada a realizar um convênio com o governo estadual para a implementação de Escola Cívico-Militar na rede municipal
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São José dos Campos autoriza a implementação do modelo de Escola Cívico-Militar na rede municipal de ensino | Divulgação/Prefeitura de Santos
Na última quarta-feira (3), o Prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias (PSD), sancionou a lei que autoriza a implementação do modelo de Escola Cívico-Militar na rede municipal ensino. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município.
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Neste caso, a prefeitura fica autorizada a realizar um convênio com o governo estadual para a implementação de Escola Cívico-Militar na rede municipal de ensino.
O projeto, de autoria do vereador Thomaz Henrique (PL), foi votado pelos vereadores de São José dos Campos no último dia 21 de maio e seguiu para sanção do prefeito.
A aprovação veio após 18 votos favoráveis, sendo a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) a única a votar contra.
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No documento, fica estabelecido também que uma lei específica deverá ser encaminhada para ajuste orçamentário, caso o convênio com o governo estadual crie qualquer despesa ao município.
Três cidades da região já tiveram escolas cívico-militares mantidas pelo Governo Federal, sendo:
Em 2023, ambos os municípios encerraram as atividades nestas escolas, atendendo a um decreto federal.
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O projeto de lei que prevê a implementação desse modelo de escolas na rede estadual e municipal de ensino de toda Capital já havia sido aprovado em maio deste ano, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
O projeto define que as escolas públicas estaduais e municipais do ensino fundamental, médio e educação profissional que desejarem podem fazer a "conversão" para o modelo cívico-militar.
O Programa Escola Cívico-Militar permite que o governo paulista estabeleça o modelo de ensino tanto em unidades novas com nas já existentes na rede de ensino público no Estado.
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Nas escolas do modelo, ao menos um policial militar, selecionado via processo seletivo, atuará como monitor, participando de “atividades extracurriculares de natureza cívico-militar”. O Governador disse que o projeto será implementado em discussão com a comunidade.
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Minimizar vídeoTela cheiaNeste modelo, a Secretaria da Educação seria responsável pela condução pedagógica nas instituições de ensino, enquanto a Secretaria da Segurança Pública pela administração e disciplina.
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Em julho do ano passado, o governador prometeu criar um programa próprio de escolas cívico-militares e ampliar o número de unidades no estado após o governo federal encerrar o programa nacional. Desde então, a proposta começou a ser debatida.
O projeto estabelece que os policiais que aderirem ao programa podem trabalhar até 40 horas por semana, com uma remuneração de R$ 1.420. O salário pode variar dependendo da patente ou cargo do PM de atuação nas escolas.
As atividades extracurriculares serão definidas pela Secretaria da Educação, em colaboração com a Secretaria da Segurança Pública e outras pastas, e serão conduzidas por monitores não armados, que poderão ser militares da reserva.
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*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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